Inflação projetada sobe para 7,19%
A projeção de instituições financeiras para a inflação,
medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), este ano,
subiu pela quarta vez seguida, ao passar de 7,12% para 7,19%. Para 2017, a
estimativa é mantida em 5,50% há quatro semanas. As projeções fazem parte de
pesquisa feita todas as semanas pelo Banco Central (BC) e divulgada às
segundas-feiras.
As estimativas estão acima do centro da meta de inflação
de 4,5%. O limite superior da meta de inflação é 6,5%, este ano e 6% em 2017. É
função do Banco Central fazer com que a inflação fique dentro da meta. Um dos
instrumentos usados para influenciar a atividade econômica e, consequentemente,
a inflação, é a taxa básica de juros, a Selic.
Quando o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco
Central aumenta a Selic, o objetivo é conter a demanda aquecida, e isso gera
reflexos nos preços, porque os juros mais altos encarecem o crédito e estimulam
a poupança. Já quando o Copom reduz os juros básicos, a tendência é que o
crédito fique mais barato, com incentivo à produção e ao consumo, mas a medida
alivia o controle sobre a inflação.
PIB e Dólar
A estimativa de instituições financeiras para a queda do
Produto Interno Bruto (PIB), soma de todos os bens e serviços produzidos no
país, foi alterada de 3,71% para 3,60%. Para 2017, a estimativa de crescimento
passou de 0,85% para 1%.
A projeção para a cotação do dólar ao final de 2016 caiu
de R$ 3,68 para R$ 3,65. Para 2017, a estimativa passou de R$ 3,85 para R$
3,81.
Fonte: Agência Brasil
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