E o Lula, sumiu?
Admito que até posso estar desinformado ou desatualizado
em relação ao noticiário sobre ele, mas confesso que não tenho mais escutado,
lido, assistido falar no Luiz Inácio faz muito tempo. Aliás, desde que a Dilma
foi afastada e ele prometeu viajar o Brasil inteiro ao lado dela para denunciar
o “golpe”, acho que não apareceu mais.
Já nem falo nas palestras mais caras e mais frequentes
que ele fazia antes do petrolão. A “alma viva mais honesta do Brasil”, que
ganhava milhões das empreiteiras envolvidas no esquema de corrupção que
destruiu a Petrobras, silenciou.
Arrogante, falastrão, dono da verdade, Lula desapareceu
do noticiário, provavelmente por não ter o que dizer, nem justificar mais, ou
para atender conselho de amigos que devem ter dito a ele que quem não é visto,
não é lembrado. No caso dele, o bom mesmo é desaparecer, ficar de fora do
noticiário e deixar que o Instituto Lula, que até hoje não sei para que existe,
a não ser para emitir notas defendendo seu patrono, ponha a cara na vitrine. Se
bem que, vamos combinar, nem o Instituto tem mais a credibilidade que pensa que
tem. Ou nunca teve, não sei.
Nem para gritar aos quatro ventos que o tríplex no
Guarujá também não é dele, mesmo que Dona Marisa e o Lulinha, aquele mesmo
denunciado pela PF e pelo MPF, tenham determinado como seria a decoração e
providenciado para que ficasse do jeito que o chefe gostaria.
Tenho tentado descobrir por onde anda o amigo do Maduro,
do Fidel, do Evo e de tantos outros ditadores, mas não consigo. Quem sabe deve
estar reunido com o Rui Falcão, com o Jaques Vagner, o Berzoini, tramando uma
volta triunfal. Pode estar bebendo vinho francês para afogar as mágoas. Se bem
que, no caso dele, parece que uma purinha agrada mais. Tem gente que acha que
ele já se mandou do Brasil, o que não acredito.
A verdade é que Lula sumiu. Não dá um pio. Pode ser
estratégia, mas pode ser medo de aparecer e acabar em Curitiba, ao lado de Zé
Dirceu, Vaccari ou palestrando para o pessoal da Odebrecht.
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