quarta-feira, 29 de junho de 2016

BOM DIA!

É muita nebulosidade!

Pensei que só as coisas da área política estivessem sob uma nebulosidade intensa. Acho que estava enganado. O que estamos enfrentando de nevoa faz vários dias, não é brincadeira. É uma serração que baixa na madrugada e, normalmente, tem permanecido por quase todo o dia.

Quando saio, por volta de sete e quinze para levar a Gabriela para a escola, sou obrigado a acionar os faróis e o limpador de para-brisas já que a nebulosidade é tão forte que mais parece uma chuva fina.

Daí, meus amigos, mesmo sem querer ser repetitivo, sou obrigado a confessar que já não tenho organismo suficiente para suportar tanta umidade. Desde de domingo estou sofrendo com uma crise de asma que, juntamente com uma rinite, me faz penar para aguentar o dia. Mas este é um assunto que preciso resolver e que não diz muito respeito a minhas atividades diárias. Então, vamos lá.

Acabo de ouvir o presidente da FIERGS reclamando ou “desabafando” como ele disse, dos problemas enfrentados com o total desgoverno que se instalou no Brasil faz muito tempo. Claro que ele fixou suas queixas na área da indústria e, consequentemente, em quem trabalha nela.

Questionado sobre a necessidade de mudanças nas leis trabalhistas, concordou plenamente, argumentando que muitas empresas são obrigadas a recorrer ao regime falimentar em virtude de tantas ações trabalhistas a que são obrigadas responder. Não negou o direito dos empregados, mas criticou o que chamou de proteção demasiada aos trabalhadores.

Não quero entrar no mérito do que disse o presidente da Federação das Indústrias, mas não posso deixar de reconhecer que a Justiça do Trabalho vem enfrentando dificuldades extremas devido ao grande número de ações que chegam a suas Varas de Conciliação todos os dias.

Ninguém pode ser ingênuo a ponto de imaginar que nada precisa ser feito. Alguma providência precisa ser tomada para que trabalhadores e empregadores tenham um mínimo de segurança numa relação que, no momento, parece muito difícil.

Sobre a Lei Rouanet, é preciso deixar bem claro que existem culpados nos dois lados. De um, os que se aproveitaram das facilidades que ela oferece para, como em quase todos os setores do Brasil, aplicar golpes e praticar algum tipo de corrupção, normalmente enchendo os bolsos de dinheiro sujo.

De outro lado, o Ministério da Cultura e o governo não exerceram o direito de fiscalizar o desenvolvimento dos projetos aprovados. Já nem falo em analisar profundamente os projetos apresentados. As facilidades oriundas da falta de presença do MinC, acabaram por permitir que os vigaristas usassem e abusassem de parcerias corruptas.

O que não se pode é simplesmente culpar a Lei pelos 15 anos de atos ilegais praticados por quem não foi devidamente fiscalizado. Que se prenda os corruptos e que se aperfeiçoe a Lei Rouanet.

Tenham todos um Bom Dia!

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