segunda-feira, 27 de junho de 2016

BOM DIA!

La vou eu de novo!

Lembrei da música que o Wando cantava ao ler, mais uma vez, a notícia de que a presidente afastada, Dilma Rousseff (PT), passou o final de semana em Porto Alegre e, no domingo, voltou para Brasília. É claro que, por direito constitucional, usou, novamente, um avião da FAB, com tripulação, seguranças, assessores, todos pagos com nosso suado e querido dinheirinho ou, no caso, um dinheirão. Não deve ser muito pouco o que o Brasil gasta para que a presidente, mesmo em licença, venha todos os finais de semana visitar a família, dar um beijinho no neto, andar de bicicleta na orla e retornar para Brasília.

Agora, a justiça decidiu que ela tem direito a aviões da FAB para seus deslocamentos políticos pelo Brasil, desde que pague as despesas. Suas viagens para Porto Alegre estão liberadas, pois ela tem residência aqui.

Assim, Dilma vai viajando pelo Brasil, esbravejando contra Temer, seu vice, contra o que chama de “golpe” e, principalmente, preocupando ainda mais o PT que reclama muito do fato dela afirmar, em suas pregações, que vai manter tudo o que fez até aqui no governo, caso volte para ele. Os petistas, na verdade, gostariam que ela, pelo menos, falasse em mudar alguma coisa, mas ela prefere seguir nos ameaçando com a promessa de seguir fazendo o que fez, ou não fez, enquanto governou (?) o Brasil.

Enquanto isso, desde quinta-feira passada, o Brasil assiste perplexo, jornais, televisões e emissoras de rádio, informando que a Operação Custo Brasil estancou um golpe que atingia, nada mais, nada menos, que servidores públicos endividados e que recorriam a empréstimos consignados para, quem sabe, manter um mínimo de dignidade no atendimento de seus compromissos. Roubavam, para si e para o PT, dinheiro de quem tem muito pouco ou quase nada, quem vive de salários miseráveis, caso contrário não necessitaria de empréstimos.

O pior é que, segundo o noticiário, os R$ 7 milhões que o ex-ministro de Lula e Dilma, Paulo Bernardo, teria recebido como propina, não significam tudo o que ele e seus comparsas ganharam. Parece que tem muito mais por aí, inclusive para pagar dívidas de campanha de sua mulher, a senadora Gleisi Hoffmann, do PT do Paraná.

Roubar de quem é assalariado, de quem busca empréstimos para sobreviver e pagar suas contas, é algo extremamente degradante que, no meu entendimento, deve ser punido rigorosamente.

Finalmente, para completar o quadro devastador e triste do começo de mais uma semana, o terceiro tesoureiro do PT já está preso, fazendo companhia a seus colegas de partido e corrupção. Delúbio Soares, João Vacari Neto e Paulo Ferreira, foram pegos em operações diversas, mas todas com um único objetivo: arrecadar dinheiro para o Partido dos Trabalhadores e, todo mundo sabe, para eles.

A pergunta que deixo aqui, nesta segunda-feira, é se alguém pode confiar num partido que tem seus três ex-tesoureiros presos por corrupção? Parece que roubar e ser corrupto, é uma das condições para ser tesoureiro do PT. Ou não?

Tenham todos um Bom Dia!


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