quarta-feira, 11 de maio de 2016

Impeachment - 3

Dário Berger (PMDB)
O senador Dário Berger (PMDB-SC) diz que o governo Dilma perdeu o apoio da sociedade, dos empresários e do Congresso, com suas "sucessivas decisões equivocadas". Dário Berger diz que nunca o país teve uma recessão tão prolongada. Berger encaminha voto "sim" ao afastamento temporário da presidente Dilma.

Simone Tebet (PMDB)
A senadora Simone Tebet (PMDB-MS) afirma que "o Brasil está parado". Ela cita dados econômicos negativos. Simone Tebet afirma que o governo cometeu irresponsabilidade fiscal e maquiou as contas públicas, com a chamada "contabilidade criativa". A senadora afirma que o resultado da irresponsabilidade fiscal do governo é uma "conta astronômica" a ser "paga por todos nós".

Cristovam Buarque (PPS)
O senador Cristovam Buarque (PPS-DF) diz que a presidente Dilma não levou em conta alertas da oposição sobre seus supostos erros de economia e gestão. O senador diz que seu voto é um voto técnico, moral e jurídico. "O Brasil precisa sair da marcha da decadência em que está." Cristovam Buarque diz que o governo criou o "falso slogan" da "Pátria Educadora" e que criou "consumidores, e não cidadãos". O senador diz que a esquerda "se acovardou" e "vive de narrativas ilusórias".

Angela Portela (PT)
A senadora Angela Portela (PT-RR) critica a baixa representação feminina nos três poderes brasileiros. Ela manifesta sua "imensa tristeza" com esse momento da votação do afastamento de Dilma. A senadora afirma que esse processo afronta o princípio democrático da Constituição Federal. Ela diz que não houve crime de responsabilidade por parte de Dilma. Angela Portela (PT-RR) elogia a presidente Dilma, que, segundo ela, é uma mulher honrada.

José Maranhão (PMDB)
O senador José Maranhão (PMDB-PB) diz que na política não há solução sem sangue. O sangue, neste caso, é o povo brasileiro que está nas ruas reclamando. O senador diz que votou na presidente Dilma no primeiro e no segundo turno nas eleições de 2014, e diz que todos os que votaram nela estão triste. "Não se vota em um candidato sem confiar nele." José Maranhão diz que concluiu que há indícios suficientes para seguir com o processo de impeachment.

José Agripino Maia (DEM)
O senador José Agripino Maia (DEM-RN) diz que a questão das contas públicas do governo está sendo discutida há anos, não apenas agora. José Agripino diz que em 2015 o orçamento enviado ao Congresso tinha superávit de R$ 53 bilhões, e no fim do ano passou a ter um déficit de R$ 120 bilhões. Para o senador,  o governo atual se habitou à gastança.

Placar até agora, segundo as falas de 19 dos 68 senadores inscritos:
Pró-afastamento de Dilma: 17
Contra o afastamento: 2

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