Brasil está 'mergulhado' em recessão profunda, diz FMI
O Brasil está 'mergulhado' em uma recessão profunda por
conta de problemas econômicos e políticos, segundo relatório divulgado nesta
quarta-feira (27) pelo Fundo Monetário Internacional (FMI). A projeção da
entidade – já divulgada
no início de abril – é que a economia brasileira sofra uma
contração de 3,8% este ano, e fique estagnada em 2017.
Os dados sobre o Brasil fazem parte de um
regional do FMI sobre a América Latina. De acordo com o texto, a economia da
região deve sofrer uma contração de 0,5% em 2016 – marcando dois anos seguidos
de queda na atividade pela primeira vez desde a crise da dívida de 1982 e 1983.
Para 2017, a expectativa é de um crescimento de 1,5%.
A dois dias do prazo final, 9 milhões de contribuintes
ainda não entregaram declaração
Do total de 28,5 milhões de declarações que a Receita
Federal espera receber neste ano, faltam ainda 9 milhões, ou 31,5% do esperado.
Até 11 horas desta quarta-feira, o Fisco já havia recebido 19,56 milhões de
declarações do IRPF 2016. O prazo de entrega termina em 29 de abril. Os
contribuintes devem evitar remeter a declaração perto do fim do prazo.
Problemas como falha na conexão da internet ou mesmo no computador da pessoa
podem ocasionar transtornos. Os contribuintes que perderem o prazo estarão
sujeitos a multa mínima de 165,74 reais e máxima de 20% do imposto devido. O
programa gerador da declaração para ser usado no computador pode ser baixado no
site da Receita Federal. O aplicativo do Imposto de Renda para dispositivos
móveis (tablets e smartphones) está disponível nos sistemas Android e iOS, da
Apple. Os aplicativos podem ser baixados nas lojas virtuais de cada sistema.
Paim diz a movimentos sociais que Dilma será afastada
Em reunião com Renan Calheiros (PMDb-AL) e movimentos
sociais ligados ao PT, como o MST e o MTST, o senador Paulo Paim (PT-RS) foi
sincero com seus interlocutores: “A admissibilidade [do impeachment] está
dada, não adianta a gente se enganar”. O senador aposta suas fichas, agora,
numa eventual absolvição de Dilma Rousseff ao final dos até 180 dias que a
petista ficará afastada. Segundo ele, apesar da frágil base não contar com os
28 votos necessários para salvar o mandato, a oposição também não contaria com
os 54 para derrubá-la definitivamente. Apesar da notícia ruim para os
movimentos, Paim levou esperança e conseguiu aplausos da turma ao dizer o
seguinte: “[Eduardo] Cunha é uma coisa, e Renan [Calheiros] é outra”.
Placar do impeachment: cresce apoio ao afastamento de
Dilma
De acordo com pesquisa feita pelos principais jornais do
País, a oposição apresenta uma boa vantagem em relação aos votos necessários
para afastar a petista por 180 dias. Para isso, 41 dos 81 senadores precisam
ser favoráveis ao processo. O pior cenário é o do jornal Folha de S.Paulo , que contabiliza 51 votos pelo
impeachment de Dilma, frente 21 senadores contrários.
Já o próximo passo, que seria o afastamento definitivo de
Dilma, ainda não está definido. O mesmo jornal questionou os senadores sobre o
assunto. No começo da semana apenas 39 se posicionaram a favor, 21 contra,
7 ficaram indecisos, 11 não declararam sua posição e 3 não responderam. Nesta
quarta-feira (27) o número de votos a favor do afastamento definitivo subiu
para 41 e o de contrários caiu para 19. Doze não declararam suas posições, 3
não responderam e 6 estão indecisos. Para que a presidente seja retirada
permanentemente do cargo, é preciso que 54 parlamentares (dois terços do
Senado) vote pelo impedimento.
Lava Jato investiga novo elo de laranjas com João Santana
A força-tarefa da Operação Lava Jato investiga um repasse
de R$ 148,5 mil de empresa do marqueteiro João Santana à produtora Like Filmes.
Os investigadores suspeitam que a Like seja a mesma NDEC, ligada aos
empresários Armando Peralta e Giovani Favieri, pivôs do empréstimo de R$ 12
milhões tomado pelo PT no Banco Schahin, por meio do pecuarista José Carlos
Bumlai. A Like Filmes, uma produtora de vídeos, aparece na quebra de sigilo de
uma das empresas de Santana - preso desde 23 de março, em Curitiba. A Like
recebeu R$ 148,5 mil em 2014, ano em que o marqueteiro tinha como principal
campanha eleitoral a da presidente Dilma Rousseff. Em 2006, o Ministério
Público Federal da Bahia chegou a abrir investigação por pagamento suspeito
entre a NDEC, ligada aos dois empresários, e à agência Santana e Associados
Marketing e Propaganda. Agora, a força-tarefa investiga se a Like foi utilizada
pela NDEC, cujo nome fantasia é Vídeo Brasil Central (VBC), para receber novos
repasses indevidos.
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