Bom Dia!

Vai acabar o horário de verão!

Tenho uma opinião, faz muito tempo, sobre o horário de verão que termina neste sábado. No domingo voltaremos ao horário normal. Eu gosto, mas sei que tem muita gente que não gosta.

Prefiro acordar com o sol ainda começando a aparecer e encerrar meu expediente de trabalho quando ele ainda está forte e claro. Confesso que passo pelos bares da Getúlio Vargas, quase todos com suas mesas na calçada lotadas de gente de bermuda, tomando uma cervejinha bem gelada, ou um chopp, uma água e beliscando algum salgadinho, e sinto uma vontade enorme de parar e participar do final de tarde.

Muitas vezes chego em casa, tomo um banho e convido minha mulher para sair ou, em casa mesmo, comemorar o dia que ainda está claro.

Evidente que não sei como seria o horário de verão, por exemplo, em junho, quando os dias terminam mais cedo e começam mais tarde. Acho que não combinaria com aquilo que o governo pretende, ou seja, economizar energia.

Como fica difícil encontrar um meio termo, nem falo em solução, para o problema, atendendo os que gostam e os que não gostam do verão, sugiro que o mesmo seja prolongado. Até a Pascoa, por exemplo.

Enquanto isso, uma nova polêmica toma conta dos noticiários e se junta ao do mosquito Aedes Aegypti, desviando totalmente o foco de algo extremamente importante e preocupante que é a situação econômica do Brasil. Nem de longe quero insinuar que as duas coisas não são importantes, muito pelo contrário, mas que considero muita coincidência  surgirem exatamente em meio a maior crise política e econômica já vivida pelos brasileiros, considero!

Sobre a decisão do STF de mandar réus condenados em segunda instância imediatamente para a prisão, fico ao lado dos que consideram a medida como um basta à impunidade. Afinal, temos milhares de casos, alguns até bem conhecidos, de condenados que ficam não sei quantos anos apelando para todos os recursos, desfrutando livremente de uma vida normal, mesmo tendo cometido atos ilícitos já julgados e condenados. Com a medida, a sensação de impunidade deverá acabar.

Leio que juristas já se posicionam contrários ao que foi decidido e alegam que a presunção de inocência se dá até o trânsito em julgado. Estariam certos, na minha opinião, se o trânsito em julgado, na maioria das vezes, não acontecesse muitos e muitos anos depois do fato ou da condenação em segundo grau. Basta lembrar que o presidente da Câmara de Vereadores de Porto Alegre, condenado em primeira e segunda instância por irregularidades cometidas na campanha de 2014, ocupa o cargo beneficiado por recursos interpostos por seus advogados. Pode até ser legal, mas é justo?

Tenham todos um Bom Dia!