segunda-feira, 21 de dezembro de 2015

Bom Dia!

A semana do Natal!

Com muito cuidado para não parecer saudosista nem permitir que me coloquem na lista dos que acham que “no meu tempo” tudo era diferente e normalmente melhor, escrevo sobre a penúltima semana do ano. Hoje, 21 de dezembro, entramos na semana do Natal. Na próxima, teremos o fim de 2015 e o começo de 2016.

É tradicional que, nesta época, muitos afirmem que o ano “passou muito depressa”, que já estamos no fim de 2015. “No meu tempo”, afirmam os mais velhos, “as coisas andavam mais devagar”. 

Quem sou eu, velho também, para discordar da sabedoria adquirida com o tempo, mas não me coloco entre os que acham que o tempo passa cada vez mais rápido. A idade, talvez, avance mais rapidamente.

Hoje não fiz nada diferente do que sempre faço todos os dias. Acordei e, logo depois do café da manhã, dei uma passada de olhos pelos jornais e portais de notícias. Gosto de começar o dia bem informado e, pelo menos, atualizado com o que ocorreu na madrugada.

Leio, por exemplo, que o governo estadual briga em busca de apoio para acabar com o pagamento de servidores licenciados para exercer atividades sindicais. No momento, são 113 funcionários públicos que ocupam, alguns faz muitos anos, cargos em algum sindicato e que representam um gasto de R$ 1 milhão por mês para os cofres públicos.

Conheço alguns sindicalistas (?) que muito pouco trabalharam para o Estado e que foram para o sindicato levando seus salários e exigindo todos os direitos, inclusive de incorporação de função gratificada. Não sei se todos, mas muitos para trabalhar exatamente contra o governo, a não ser, é claro, quando o governador é do seu partido.

Em contrapartida, todos os sindicalizados pagam, anualmente, a contribuição sindical, que não é pouca. Dinheiro que, normalmente, serve para os sindicatos financiarem campanhas contra o governo, editar jornais contra os patrões e promover greves.

Aqui no Rio Grande do Sul, quem não concorda com isso, quem acha que as coisas devem ser tratadas de outra maneira, normalmente é chamado de pelego. Pois é da contribuição de muitos pelegos que sai o salário dos sindicalistas profissionais, aqueles que ganham do governo, mas não trabalham para o governo.

Li, também, que o deputado Paulo Pimenta (PT-RS) declarou que as manifestações contra a presidente Dilma, foram feitas por quem votou em Aécio Neves e por quem ganha mais de 10 salários mínimos por mês.

Reproduzo aqui o recado de um médico de Cruz Alta, por ser extremamente claro sobre o assunto.

“Declarar em ZH que as manifestações foram feitas por quem votou em Aécio e com mais de 10 salários de renda, é agredir a inteligência das pessoas. Manter-se no poder usando a fragilidade econômica e menor capacidade de discernimento e escolha por falta de conhecimento da grande maioria de nossa população, considero oportunismo e populismo”

Alguns políticos e alguns sindicalistas são parecidos demais em seus pensamentos e atitudes.

Tenham todos um Bom Dia!

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