quinta-feira, 17 de setembro de 2015

Wall Street e a crise brasileira

Economistas apontam cenário caótico e chances de piora
O seminário foi organizado pela EMTA, uma associação com sede em Nova York que reúne investidores que aplicam em mercados emergentes. Realizado na sede do UBS e com auditório lotado, o evento terminou na noite desta quarta-feira e o Brasil acabou ocupando boa parte das discussões, com os executivos mencionando temas como crise política, ajuste fiscal, recessão, Petrobrás e corrupção. Nesta semana, um editorial do jornal Financial Times afirmou que o Brasil é um paciente terminal e que, sem apoio, a presidente Dilma Rousseff tem tido dificuldade para responder à crise.

No evento em Wall Strett, o país, junto com outros emergentes como Turquia e Rússia, foi apontado como vulnerável e, portanto, mais propenso a sentir os efeitos da alta de juros nos EUA.

"A situação no Brasil é extremamente complicada", afirmou o diretor executivo e chefe da área econômica para emergentes do Citigroup, Guillermo Mondino, mencionando a crise política, a deterioração acelerada do Produto Interno Bruto (PIB) e a falta de clareza e consenso do governo sobre o que fazer para tentar "achar uma luz no fim do túnel". "O país está em uma situação muito difícil, a crise é muito profunda e séria", disse ele.

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