Incoerente? Não. Oportunista? Sim.
O dia de
ontem foi muito complicado. Fora os compromissos profissionais, tive um
problema com o computador e fiquei impedido, durante todo o dia, de atualizar
as informações do blog. Espero que hoje tudo funcione normalmente.
Além de
rebaixar o Brasil, a Standard & Poor’s, ontem (10) tirou o grau de
investimento da Petrobras e de 11 bancos brasileiros, entre eles o Banco do
Brasil, Caixa Econômica Federal, Bradesco e Itaú que perderam o selo de bons
pagadores.
A notícia,
que por si só já impressiona e preocupa, mereceu comentários do ex-presidente
Lula, que está na Argentina fazendo campanha para o candidato de Cristina
Kirchner.
Logo depois
de postar o que disse Lula sobre o rebaixamento do Brasil, vou destacar o que
ele disse em 2008, quando a mesma S&P classificou o Brasil como grau de
investimentos.
Leia o que
Lula disse agora:
BUENOS AIRES - O ex-presidente Luiz
Inácio Lula da Silva (PT) disse nesta quinta-feira, 10, em Buenos Aires, que o corte da nota
brasileira pela agência Standard & Poor's "não
significa nada". "Isso não significa nada. Significa que apenas a
gente não pode fazer o que eles querem. A gente tem que fazer o que a gente
quer", destacou.
O ex-presidente, que participa do 3º
Congresso Internacional de Responsabilidade, disse "achar muito
engraçado" que a agência de risco tenha tomado essa decisão e criticou que
essas agências não usam os mesmos critérios para "países quebrados da
Europa".
Agora leia o que Lula disse em 2008:
Em 2008, quando o Brasil foi classificado
como grau de investimento pela S&P, o então presidente disse que isso era uma conquista do povo brasileiro. "Eu acho que houve uma combinação de esforços
feita por todos os brasileiros que permitiu que nós pudéssemos, hoje, estarmos
felizes porque é uma coisa importante para o Brasil (o grau de investimento), é
uma vantagem extraordinária nesse mundo globalizado", disse Lula, à época.
O ex-presidente recorreu ainda a uma de suas tradicionais metáforas,
comparando a figura de dois trabalhadores. Um deles é um homem comportado,
que cuida da família, paga o aluguel e não tem vícios. "Esse é o
investment grade", explicou Lula. O outro recebe o dinheiro, torra tudo em
mesa de jogo ou bebe demais e está quebrado. "Então, era assim que era o
Brasil. O Brasil estava quebrado, não tinha credibilidade. Todo mundo lembra
quanta faixa tinha aqui, da dívida externa. Cada vez que ia em um lugar era:
'Fora FMI', Acabou isso. Acabou!".
Ao ler a matéria publicada no
Estadão, e que reproduzi aqui, fiquei pensando sobre o que pensar de uma pessoa
que emite opiniões diferentes, em dois momentos diferentes, sobre o mesmo assunto.
Lula, na minha opinião, não é o
sujeito incoerente como muitos querem afirmar. Para mim, Lula é um tremendo
oportunista, um aproveitador do momento que usa fatos em seu favor para
esconder as mentiras que vive contando ao povo brasileiro.
Minha esperança é de que o brasileiro
esteja se dando conta do quanto vem sendo iludido por esta mente doentia e
insana que usa os palanques para tentar manter seu projeto de poder.
Tenham todos um Bom Dia!
Nenhum comentário:
Postar um comentário