sexta-feira, 11 de setembro de 2015

Bom Dia!

Incoerente? Não. Oportunista? Sim.

O dia de ontem foi muito complicado. Fora os compromissos profissionais, tive um problema com o computador e fiquei impedido, durante todo o dia, de atualizar as informações do blog. Espero que hoje tudo funcione normalmente.

Além de rebaixar o Brasil, a Standard & Poor’s, ontem (10) tirou o grau de investimento da Petrobras e de 11 bancos brasileiros, entre eles o Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal, Bradesco e Itaú que perderam o selo de bons pagadores.

A notícia, que por si só já impressiona e preocupa, mereceu comentários do ex-presidente Lula, que está na Argentina fazendo campanha para o candidato de Cristina Kirchner.

Logo depois de postar o que disse Lula sobre o rebaixamento do Brasil, vou destacar o que ele disse em 2008, quando a mesma S&P classificou o Brasil como grau de investimentos.

Leia o que Lula disse agora:

BUENOS AIRES - O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) disse nesta quinta-feira, 10, em Buenos Aires, que o corte da nota brasileira pela agência Standard & Poor's "não significa nada". "Isso não significa nada. Significa que apenas a gente não pode fazer o que eles querem. A gente tem que fazer o que a gente quer", destacou.
O ex-presidente, que participa do 3º Congresso Internacional de Responsabilidade, disse "achar muito engraçado" que a agência de risco tenha tomado essa decisão e criticou que essas agências não usam os mesmos critérios para "países quebrados da Europa". 

Agora leia o que Lula disse em 2008:

Em 2008, quando o Brasil foi classificado como grau de investimento pela S&P, o então presidente disse que isso era uma conquista do povo brasileiro. "Eu acho que houve uma combinação de esforços feita por todos os brasileiros que permitiu que nós pudéssemos, hoje, estarmos felizes porque é uma coisa importante para o Brasil (o grau de investimento), é uma vantagem extraordinária nesse mundo globalizado", disse Lula, à época.
O ex-presidente recorreu ainda a uma de suas tradicionais metáforas, comparando a figura de dois trabalhadores. Um deles é um homem comportado, que cuida da família, paga o aluguel e não tem vícios. "Esse é o investment grade", explicou Lula. O outro recebe o dinheiro, torra tudo em mesa de jogo ou bebe demais e está quebrado. "Então, era assim que era o Brasil. O Brasil estava quebrado, não tinha credibilidade. Todo mundo lembra quanta faixa tinha aqui, da dívida externa. Cada vez que ia em um lugar era: 'Fora FMI', Acabou isso. Acabou!".

Ao ler a matéria publicada no Estadão, e que reproduzi aqui, fiquei pensando sobre o que pensar de uma pessoa que emite opiniões diferentes, em dois momentos diferentes, sobre o mesmo assunto.

Lula, na minha opinião, não é o sujeito incoerente como muitos querem afirmar. Para mim, Lula é um tremendo oportunista, um aproveitador do momento que usa fatos em seu favor para esconder as mentiras que vive contando ao povo brasileiro.

Minha esperança é de que o brasileiro esteja se dando conta do quanto vem sendo iludido por esta mente doentia e insana que usa os palanques para tentar manter seu projeto de poder.


Tenham todos um Bom Dia!

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