quinta-feira, 13 de agosto de 2015

Bom Dia!

Uma questão de respeito!

Por duas vezes, durante o dia de ontem (12), o governador José Ivo Sartori ficou esperando pelo ministro Joaquim Levy, que acabou não cumprindo as agendas marcadas com ele para tratar do grave problema que o Rio Grande do Sul está enfrentando. Somente à noite, quando o ministro teve tempo e, segundo se diz, por interferência de políticos gaúchos, Sartori e ele conseguiram conversar.

Nas redes sociais, muita indignação com a atitude do governo federal que, numa clara manifestação de enfrentamento, não com o governador, mas com os gaúchos, determinou o bloqueio das contas e o confisco do dinheiro arrecadado pelo Estado.

A indignação se avolumou quando começaram a ser divulgadas as informações de que o governo brasileiro perdoara dívidas de alguns países, em valores extremamente superiores ao que o RS está devendo à União. Sem falar na falta de cumprimento de muitas obrigações federais com o Estado.

Na minha página no Facebook, o comentário de um amigo petista (eu tenho amigos no PT, sim) revoltou ainda mais aos que me seguem. Disse ele que “o nosso governador é tão inexpressivo que ninguém atende”.

Pois o autor do comentário despropositado e carregado de conotação política, momentos antes postou uma ilustração onde o afirmava que “Funcionário público, concursado, merece respeito dos governantes”. E falava do orgulho de ser funcionário público.

Contestei o comentário sobre o governador e perguntei se o que o ministro estava fazendo com Sartori não seria uma total falta de respeito. Ele respondeu que sim. Daí não entendi mais se ele era a favor ou contra o que chama de respeito e desrespeito.

Ao mesmo tempo, fiquei lembrando de funcionários públicos que, durante muitos anos, se elegem para algum sindicato e deixam de trabalhar na função para a qual prestaram concurso. Vão para os sindicatos e seguem recebendo do Estado, inclusive os benefícios que chegam com o passar dos anos na função pública. Sindicalistas profissionais, não abrem mão de seus direitos de funcionários públicos, mesmo que não trabalhem um único dia para o estado. Alegam que, no sindicato, estão  contribuindo para a melhoria das condições da categoria.

Fico imaginando o que passa na cabeça de uma pessoa que defende ardorosamente algo que não faz. Se realmente tivessem interesse na melhoria de condições para a categoria que defendem, por que não cumprir um expediente no sindicato e outro na função pública? Não vou afirmar que no sindicato não existe estabilidade, mas na função pública sim, quer o funcionário trabalhe ou não.Quem sabe não seja isso?

Voltando ao começo do comentário, acho que está mais do que na hora de nós, gaúchos, reagirmos contra o que está sendo feito contra o Rio Grande do Sul. 

Acho que ninguém tem dúvidas de que tudo é uma questão de respeito, coisa que os governantes federais não tem!

Tenham todos um Bom Dia!


Música: Love me tender
Intérprete: Elvis Presley



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