Acho que há um entendimento climatológico, se é que isso existe, para me azucrinar, pois desde de sábado estou amargando uma gripe e uma crise de asma que me persegue. Sei não, mas acho que estou começando a ficar velho. Afinal, com 74, as energias tendem a diminuir. Mas sigo na luta.
Pra começar a semana, vou deixá-los com um texto maravilhoso do Ricardo Noblat publicado no site do Globo. Não percam.
Tenham todos um Bom Dia!
Quando os ratos começam a abandonar o navio...
O distinto público tem dificuldade de entender por que Lula e o PT
criticam a política econômica do governo da presidente Dilma.
Ora, eles não apoiam o governo? Não fazem parte dele?
Ou querem dar a impressão de quer apoiam, sim, fazem parte, sim,
mas nada têm a ver com a política econômica? Como isso seria possível?
O governo de Dilma é sustentado por um conjunto de partidos. O
que detém mais ministérios e mais cargos é o PT. É o mais importante, pois.
Será possível que mesmo assim, Dilma ponha em prática a política
econômica de outro partido que não a do PT?
Talvez a política econômica do PMDB, quem sabe?
Do PMDB também não. Os chefes do PMDB, dos mais ilustres aos
mais apagados, fazem oposição à política econômica do governo.
Dizem que ela está quebrando o país.
É razoável supor que ela não esteja sendo imposta a Dilma por
algum partideco. Não faria sentido.
Faria sentido Dilma reeleger-se para adotar em seguida a
política econômica do partido que derrotou, o PSDB?
Mas por que faria isso?
Para deixar o PSDB sem discurso econômico? Por que reconhece que
a política econômica do PSDB seria a única capaz de salvar o governo?
Pensando melhor: não foi Lula que aconselhou Dilma a promover um
duro ajuste fiscal? E que até indicou para o Ministério da Fazenda o presidente
do Bradesco?
É tudo confuso, não?
Só sei que Dilma está ficando cada vez mais sozinha.
Por mais que seja uma mulher sapiens, e corajosa, ninguém
resiste à solidão.
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