segunda-feira, 6 de julho de 2015

Bom Dia!

O frio, parece, só se fez mais intenso no final de semana. Chegou a segunda-feira, dia de trabalho, e o sol voltou com toda a força. As temperaturas, inclusive, começaram a subir.

Acho que há um entendimento climatológico, se é que isso existe, para me azucrinar, pois desde de sábado estou amargando uma gripe e uma crise de asma que me persegue. Sei não, mas acho que estou começando a ficar velho. Afinal, com 74, as energias tendem a diminuir. Mas sigo na luta.

Pra começar a semana, vou deixá-los com um texto maravilhoso do Ricardo Noblat publicado no site do Globo. Não percam.

Tenham todos um Bom Dia!


Quando os ratos começam a abandonar o navio...

O distinto público tem dificuldade de entender por que Lula e o PT criticam a política econômica do governo da presidente Dilma.

Ora, eles não apoiam o governo? Não fazem parte dele?

Ou querem dar a impressão de quer apoiam, sim, fazem parte, sim, mas nada têm a ver com a política econômica? Como isso seria possível?

O governo de Dilma é sustentado por um conjunto de partidos. O que detém mais ministérios e mais cargos é o PT. É o mais importante, pois.

Será possível que mesmo assim, Dilma ponha em prática a política econômica de outro partido que não a do PT?

Talvez a política econômica do PMDB, quem sabe?

Do PMDB também não. Os chefes do PMDB, dos mais ilustres aos mais apagados, fazem oposição à política econômica do governo.

Dizem que ela está quebrando o país.

É razoável supor que ela não esteja sendo imposta a Dilma por algum partideco. Não faria sentido.

Faria sentido Dilma reeleger-se para adotar em seguida a política econômica do partido que derrotou, o PSDB?

Mas por que faria isso?

Para deixar o PSDB sem discurso econômico? Por que reconhece que a política econômica do PSDB seria a única capaz de salvar o governo?

Pensando melhor: não foi Lula que aconselhou Dilma a promover um duro ajuste fiscal? E que até indicou para o Ministério da Fazenda o presidente do Bradesco?

É tudo confuso, não?

Só sei que Dilma está ficando cada vez mais sozinha.

Por mais que seja uma mulher sapiens, e corajosa, ninguém resiste à solidão. 




 Música: O que é, o que é
Autor: Gonzaguinha:
Intérprete: Gonzaguinha
Pedidos: Rosane Costa, Marlene Martins, Rafael Machado e José Luiz.


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