Fim das atividades no Brasil e na Turquia
Banco britânico
diz que sofre com falta de escala e que Brasil tem pouca abertura comercial;
filial brasileira vai se restringir a uma pequena operação para atender apenas
grandes empresas
A pequena abertura
do Brasil ao comércio internacional e a falta de escala no mercado brasileiro
explicam a decisão do HSBC de deixar o Brasil. A explicação foi dada nesta
manhã pelo executivo-chefe do grupo financeiro, Stuart Gulliver.
No México, ao
contrário, o banco continuará de portas abertas. Para explicar a manutenção da
outra filial latino-americana, o executivo argumentou que o "quadro é
diferente no México, onde a economia é aberta e há 11 reformas em
O banco britânico também informou que
cortará quase 50 mil postos de trabalho em todo o mundo e que vai reduzir seu banco de investimentos.
Isso diminuirá os seus ativos em um quarto, em uma medida para simplificar e
melhorar sua lenta performance. Segundo a instituição financeira, cerca de
metade dos cortes virá das vendas dos negócios no Brasil e na Turquia.
Durante evento
para atualização do cenário para os investidores do HSBC, o principal executivo
do grupo explicou com naturalidade a decisão de sair do Brasil. "Os
negócios têm gerado resultado abaixo do esperado no Brasil, Turquia, México e
Estados Unidos. O que vamos fazer é vender o Brasil e a Turquia e mudar no
México e EUA", disse Gulliver, ao ressaltar que a filial brasileira do
HSBC vai se restringir a uma pequena operação para atender grandes empresas.
"Vamos manter uma modesta presença no Brasil". (Agência Estado)
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