terça-feira, 9 de junho de 2015

Decisão do HSBC

Fim das atividades no Brasil e na Turquia


Banco britânico diz que sofre com falta de escala e que Brasil tem pouca abertura comercial; filial brasileira vai se restringir a uma pequena operação para atender apenas grandes empresas

A pequena abertura do Brasil ao comércio internacional e a falta de escala no mercado brasileiro explicam a decisão do HSBC de deixar o Brasil. A explicação foi dada nesta manhã pelo executivo-chefe do grupo financeiro, Stuart Gulliver.

No México, ao contrário, o banco continuará de portas abertas. Para explicar a manutenção da outra filial latino-americana, o executivo argumentou que o "quadro é diferente no México, onde a economia é aberta e há 11 reformas em

banco britânico também informou que cortará quase 50 mil postos de trabalho em todo o mundo e que vai reduzir seu banco de investimentos. Isso diminuirá os seus ativos em um quarto, em uma medida para simplificar e melhorar sua lenta performance. Segundo a instituição financeira, cerca de metade dos cortes virá das vendas dos negócios no Brasil e na Turquia.

Durante evento para atualização do cenário para os investidores do HSBC, o principal executivo do grupo explicou com naturalidade a decisão de sair do Brasil. "Os negócios têm gerado resultado abaixo do esperado no Brasil, Turquia, México e Estados Unidos. O que vamos fazer é vender o Brasil e a Turquia e mudar no México e EUA", disse Gulliver, ao ressaltar que a filial brasileira do HSBC vai se restringir a uma pequena operação para atender grandes empresas. "Vamos manter uma modesta presença no Brasil". (Agência Estado)

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