quinta-feira, 25 de junho de 2015

Bom Dia!

Gaúchos e gaúchas de todas as querências!


Antonio Augusto Fagundes, o Nico, morreu na noite de ontem , 24, aos 80 anos, no Hospital de Clínicas em Porto Alegre.

Folclorista, historiador, escritor, antropólogo, radialista e advogado, Nico foi apresentador do programa Galpão Crioulo, na RBS TV durante muitos anos. Na verdade, só começou a parar quando sofreu um AVC. Mesmo assim, com grande dificuldade, participou de muitos programas.

Nico escreveu os versos da música que praticamente se tornou símbolo do Rio Grande e que é cantada em todo o Brasil, reverenciada como quase um segundo hino dos gaúchos. O Canto Alegretense transformou-se em marca dos Fagundes e identificava o lado poético e alegretense do Nico e sua família.

O velório do Nico Fagundes, a pedido do governador José Ivo Sartori, está sendo realizado no Salão Negrinho do Pastoreio, no Palácio Piratini, e o enterro será às 18 horas no Cemitério João XXIII.

Uma notícia e um comentário que ninguém gostaria de dar nem de fazer, mas que faz parte da vida.

Quem sabe, quando começou a nos deixar, na noite desta quarta-feira, Nico não tenha lembrado de um dos versos do Canto Alegretense:

E na hora derradeira que eu mereça
Ver o sol alegretense entardecer
Como os potros vou virar minha cabeça
Para os pagos no momento de morrer
E nos olhos vou levar o encantamento
Desta terra que eu amei com devoção
Cada verso que eu componho é um pagamento
De uma dívida de amor e gratidão.


Tenham todos um Bom Dia!

O Som do Dia

Canto Alegretense, uma homenagem ao Nico.



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