Pezão e Sérgio Cabral |
O
Superior Tribunal de Justiça (STJ) recebeu nesta quinta-feira (12/3) pedidos de
investigação contra os governadores do Rio de Janeiro, Luiz Fernando Pezão
(PMDB), e do Acre, Tião Viana (PT), além do ex-governador Sérgio Cabral (PMDB).
A apuração foi solicitada pela Procuradoria Geral da República após analisar as
delações premiadas do ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa e do doleiro
Alberto Youssef.
O
conselheiro do Tribunal de Contas dos Municípios da Bahia, ex-deputado e
ex-ministro Mário Negromonte (PP-BA) não está no rol de investigados. Apesar de ter foro privilegiado no STJ, as condutas atribuídas
a ele são apuradas no Supremo Tribunal Federal (STF).
Paulo
Roberto disse aos investigadores que doou R$ 30 milhões para a campanha de
Cabral e Pezão em 2010, segundo noticiou o jornal O Globo na
segunda-feira (9). Os valores foram arrecadados com propinas obtidas de
empreiteiras, segundo o ex-diretor de Abastecimento da Petrobras.
O
ministro relator da Operação Lava-Jato no STJ, Luís Felipe Salomão, deve
decidir ainda hoje se abre as investigações. O caso dos governadores será
julgado na Corte Especial do tribunal. De acordo com a assessoria do STJ, para
pessoas sem foro privilegiado, a análise será na 5ª Turma do órgão.
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