terça-feira, 24 de março de 2015

Ajuste Fiscal

Governo não vai flexibilizar


 
O ministro da Casa Civil, Aloizio Mercadante, disse hoje (24) que o governo está convicto da importância das medidas do ajuste fiscal e que o país depende do aprovação dos cortes para retomar o crescimento. Segundo Mercadante, o Congresso Nacional é um poder independente e vai votar as medidas como “achar que deve”, mas o governo não vai voltar atrás nas propostas.


Entre as medidas do ajuste fiscal que dependem de aprovação do Congresso, estão as medidas provisórias (MPs) 664 e 665, que restringem o acesso a benefícios previdenciários e trabalhistas e o projeto de lei que altera as alíquotas e reduz as desonerações da folha de pagamento.

“O governo tem absoluta prioridade e total compromisso com o ajuste fiscal. Não procedem as informações de que – seja em relação ao presidente Lula [Luiz Inácio Lula da Silva], seja em relação ao Partido dos Trabalhadores – o governo esteja flexibilizando o ajuste”, disse Mercadante em entrevista após participar de reunião com a presidenta Dilma Rousseff e mais dez ministros.

Mercadante disse que o governo, com participação da equipe econômica, está negociando a aprovação das medidas com lideranças parlamentares e que vai usar “todos os argumentos” para que as propostas passem no Congresso.

“O Congresso Nacional é um poder independente. Ele vai votar como achar que deve votar. A convicção do governo é que as medidas foram discutidas com muita profundidade, elas têm consistência, têm fundamentações que são muito estruturais para o país, são indispensáveis à economia brasileira. É isso que estamos defendendo”, argumentou.

O ministro repetiu declarações da presidenta Dilma Rousseff de que as medidas do ajuste fiscal são temporárias e necessárias diante de dificuldades conjunturais. Segundo ele, os cortes são um “sacrifício indispensável e passageiro”. (Agência Brasil)

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