PF quer saber se
propina não virou doação
Uma nova investigação da PF, dentro da Operação Lava Jato,tenta identificar se
o dinheiro destinado a pagar propinas,teria sido utilizado em doações legais de
campanha em 2014. O Ministério Público Federal (MPF), suspeita que a doação
informada ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) tenha sido uma “mera estratégia
de lavagem de capitais”. Esse foi o argumento usado pelos procuradores para
pedir a prisão preventiva dos principais executivos da Camargo Corrêa, João
Ricardo Auler, presidente do Conselho de Administração, e Dalton dos Santos
Avancini, presidente da Camargo Corrêa Construções e Participações. Eduardo
Leite, vice-presidente da empreiteira, teve a prisão preventiva decretada na última
sexta-feira.
Informações do
MPF dizem que, apenas a Camargo Corrêa doou R$ 44 milhões às campanhas em 2014.
A empreiteira diz que fez apenas doações aos partidos, não às campanhas, num
total de R$ 35 milhões.
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