segunda-feira, 24 de novembro de 2014

Bom Dia!

Começando a semana!

Nesta segunda-feira, dia 24, estou iniciando um período de, no meu entender, justas e merecidas férias.  Depois de um ano inteiro envolvido com os trabalhos da Copa do Mundo, com uma passagem de dois meses pela Rádio Web, do Gabinete de Comunicação da Prefeitura, dou uma parada para recarregar as baterias. Prometo, dentro do possível, manter meu blog atualizado e, para não fugir muito de meu compromisso diário com os que me honram com a leitura do que publico todos os dias, começo com um resumo daquilo que li nos jornais e portais de notícias.

O senador e líder do PT, Humberto Costa, acusado pelo ex-diretor da Petrobras e delator, Paulo Roberto Costa, de ter recebido R$ 1 milhão do esquema de corrupção na estatal, distribuiu nota oficial em que diz nunca ter recebido qualquer tipo de repasse como o que foi sugerido pelo delator. O petista, inclusive, colocou seus sigilos bancário, fiscal e telefônico, à disposição de quem desejar investigar.
Lendo a notícia, fiquei pensando, sem querer duvidar da palavra do senador, que seria muita ingenuidade de sua parte, receber um dinheiro suspeito e depositar em sua conta pessoal. Evidente que, se o dinheiro existe, o único lugar por onde não passou foi pela conta bancaria do senador.

Quem não lembra  da campanha intensa que precedeu o lançamento do programa do álcool como combustível no Brasil? Surgido como a salvação para os problemas de abastecimento, e muito mais barato do que a gasolina, o programa foi responsável pelo surgimento de usineiros e plantadores de cana por todo o lado. Aqui, tivemos o lamentável episódio da AGASA, usina erguida em Santo Antônio da Patrulha e que desapareceu pouco tempo depois de ser levantada.
Pois agora, leio que os postos de combustíveis no Estado, estão desistindo de vender etanol.  A grande maioria (80%) já não vende o produto. Basta passar por um posto e ver que o preço do álcool já anda bem perto do preço da gasolina. Programado para ser 70% mais barato, o etanol hoje não compensa mais.

Condenado a 7 anos e 11 meses de prisão, o ex-ministro José Dirceu ficou muito pouco tempo preso. Logo saiu para serviço externo e hoje desfruta de prisão domiciliar. Diz a lei, aquela que rege a vida das pessoas normais, que a prisão domiciliar deve ser cumprida em Brasilia, onde o condenado trabalha. Pois Zé Dirceu, alegando necessidade de trabalho, pediu para viajar a São Paulo, onde casualmente moram seus familiares. Um juiz de Brasília autorizou, mas o ministro Luis Barroso, do STF, cancelou a autorização e determinou o retorno imediato de Dirceu para Brasília. Alegando não ter sido notificado da decisão do STF, o mensaleiro permaneceu em sua casa em Vinhedo, no interior paulista, onde passou o final de semana.
Será que um preso comum teria as mesmas regalias? Será que o petista estava trabalhando em casa ou simplesmente desfrutando dos benefícios que a falta total de obrigação para com a lei concede a ele e alguns outros companheiros de mensalão? Ou será que não existe mais lei no Brasil, pelo menos para alguns?

Para descontrair um pouco, gostei muito de uma frase que li nas redes sociais sobre certo clube de futebol do Rio Grande do Sul. “Ele ganha, empata ou é roubado”.

Tenham todos um Bom Dia!

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