quarta-feira, 17 de setembro de 2014

Bom Dia!

Nanicos e metidos

Por considerar uma chatice onde só vemos promessas, mentiras, acusações, sem aproveitar nada, não assisti ao debate de ontem, promovido pela CNBB entre os candidatos a presidência da República. Mas hoje, bem cedo, fui para os portais de notícias para conferir o que havia acontecido lá.

A primeira coisa que fiquei sabendo, foi que Aécio Neves (PSDB) e Dilma Rousseff (PT) discutiram e trocaram acusações sobre a Petrobras. O tucano disse que se tratava do mensalão 2, a questão dos desvios denunciados na estatal, e a petista retrucou afirmando que as investigações tinham sido determinadas por ela.

Aí entrou a candidata do PSOL, Luciana Genro, e desancou o PSDB, atacando Aécio e companhia, como se tivesse, naquele momento, sido nomeada defensora da presidente. Aécio não aceitou e disse que o partido dela “é um braço auxiliar do PT”. Indignada, meio que perdendo a compostura, Luciana foi taxativa: “braço auxiliar do PT, uma ova”.

Foi o que bastou para mudar de portal e não querer saber mais dos acontecimentos do debate da CNBB, o que não me impediu de ficar pensando no que representam esses partidos chamados nanicos na disputa eleitoral. Claro, eles são fruto da democracia e estão oficialmente disputando espaço com os chamados grandes partidos. Mas vejamos.

Baseados na pesquisa do Ibope divulgada ontem (16), Dilma tem 36%, Marina 30%, Aécio 19% e Luciana 1% de um eleitorado de aproximadamente 141 milhões e 800 mil pessoas.
Pois bem, calculando-se sobre  estes dados, Dilma faria mais de 51 milhões de votos, Marina mais de 41 milhões, Aécio quase 27 milhões e Luciana ao redor de 1 milhão e 800 mil votos. Dividindo-se a votação da representante do PSOL entre os 26 estados e o Distrito Federal, ela alcançaria, em média, 52 mil votos em cada Estado. Sem contar que aqui no RS, ela não vota no pai, Tarso Genro (PT), nem ele vota nela. Ela deve votar em Robaima e Tarso em Dilma.
Mesmo assim, ela e os demais candidatos de partidos, repito, considerados nanicos, ocupam o mesmo espaço em qualquer debate eleitoral, dizem o que bem entendem, prometem tudo, agridem, pois sabem que não serão eleitos. Os que realmente disputam a preferência do eleitorado, são nivelados aos que não tem qualquer chance.

Prometo voltar a falar neste assunto depois da eleição, com os números definitivos que cada candidato fará nas urnas.

Tenham todos um Bom Dia!

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