Hei Dilma, fala sério!
O episódio do Itaquerão, quando a presidente Dilma
Roussef, que tentava passar anonimamente pela abertura da Copa do Mundo, escondida no fundo
de um camarote ao lado do presidente da FIFA, acho que já está cansando um
pouco. Muito mais pela desesperada tentativa dos companheiros em defender a
presidente do que exatamente pelo fato em si. Deixo claro que não sou a favor
do que foi dito para Dilma, mas também não entendo que ela não seja merecedora
do repúdio que, segundo os petistas, foi feito pelos ricos, pelos “coxinhas”
que estavam no estádio. Não exatamente com aquelas palavras, mas, quem sabe,
com uma vaia ou coisa parecida. Se ela não soubesse que estava a mercê do
repúdio de quase 65 mil pessoas, não teria se escondido e teria participado
solenemente da abertura da Copa.
A pergunta que faço, é que se, conforme os defensores da
presidente querem afirmar, o protesto foi contra a Copa ou contra o governo
instalado no Brasil? Minha dúvida vem dos fatos que envolvem o governo e,
principalmente, o que Dilma prometeu e não fez, o que Dilma tenta empurrar
goela à baixo de todos nós, o que ela defende como conquista deste governo e
que já vem de muitos outros.
Um vídeo que está rolando nas redes sociais, mostra um
pouco do que estou afirmando acima. Diz o apresentador:
-Em 2209, Dilma prometeu que o trem bala estaria
funcionando em 2014.
- Em 2010, Dilma disse que até 2014 construiria 6 mil creches.
- Em 2011, Dilma prometeu 6 mil casas para os flagelados
da região serrana do Rio.
- Em 2012, Dilma prometeu acabar com a seca com a mobilização
de 6 mil caminhões pipa.
- Em 2013, Dilma prometeu acabar com a miséria no Brasil
até o começo de 2014.
- Neste começo de 2014, sem ter cumprido nenhuma das
promessas feitas, Dilma disse que quem critica seu governo, "é cara de pau!"
Acho que estou convencido de que a manifestação no
Itaquerão tinha muito mais a ver com o que foi prometido e não foi cumprido,
muito mais a ver com o desencanto dos brasileiros do que propriamente com a
Copa do Mundo. Sugiro que, na próxima vez, troquem o refrão por: “Hei Dilma,
fala sério!”
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