Inaugurada maior obra de saneamento da Capital
O Programa Integrado Socioambiental (Pisa), maior obra de
saneamento da história de Porto Alegre, foi entregue oficialmente à população
na manhã desta sexta-feira, 11, pela presidenta Dilma Rousseff e pelo prefeito
José Fortunati. A inauguração da Estação de Tratamento de Esgoto Serraria
(Estrada da Serraria, 2601) marca o início das operações do Pisa, que amplia a
capacidade de tratamento dos esgotos na Capital de 27% para 80% (até 2015). De
acordo com o Departamento Municipal de Água e Esgotos (Dmae), com a implantação
do programa, deixarão de ser despejados no Lago Guaíba 135 mil metros cúbicos
de dejetos sem tratamento.
Na solenidade, que reuniu autoridades, especialistas na área
de saneamento e representantes da comunidade, o prefeito destacou a importância
do Pisa para melhorar a qualidade de vida dos porto-alegrenses. “Esta é a maior
obra em volume de tratamento financiada pelo PAC no Brasil. Esse grande
investimento, de R$ 672,9 milhões, nos permite diversos avanços, além de
melhorar as condições de vida dos moradores. Investir em saneamento é tornar o
Lago Guaíba novamente balneável. Além disso, hoje os custos de tratamento da
água que é captada pelo Dmae no Guaíba para distribuição na cidade são
altíssimos. Com o Pisa em operação, esses custos serão consideravelmente
reduzidos”, afirmou Fortunati. O chefe do Executivo disse que Porto Alegre não
está mais de costas para o Guaíba. Ele lembrou que na capital gaúcha as
decisões são tomadas pela administração municipal junto com os moradores, e que
a obra foi amplamente discutida nas reuniões do Orçamento Participativo,
obtendo aprovação em todas as plenárias.
A obra beneficia diretamente mais de 700 mil pessoas com a
coleta e o tratamento do esgoto nas bacias dos arroios Dilúvio, Cavalhada e do
Salso. Indiretamente, todos os moradores de Porto Alegre são beneficiados. A
presidenta Dilma Rousseff ressaltou que o empreendimento atende os anseios da
população e a demanda cada vez maior por serviços públicos de qualidade. “Houve
um tempo em que não se investia em saneamento, porque são obras que ficam
escondidas, enterradas, que não têm visibilidade, e também porque os recursos
eram escassos. Há alguns anos, R$ 500 milhões era o total que se investia no
Brasil inteiro nesse tipo de obra. Hoje, só a capital gaúcha investe mais do
que isso, mais de R$ 600 milhões numa obra de saneamento. Isso é investir em
saúde pública, em mais qualidade de vida, reduzir doenças e a mortalidade
infantil”, concluiu.
Texto e Fotos: PMPA
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