sexta-feira, 11 de abril de 2014

Programa Integrado Socioambiental

Inaugurada maior obra de saneamento da Capital
O Programa Integrado Socioambiental (Pisa), maior obra de saneamento da história de Porto Alegre, foi entregue oficialmente à população na manhã desta sexta-feira, 11, pela presidenta Dilma Rousseff e pelo prefeito José Fortunati. A inauguração da Estação de Tratamento de Esgoto Serraria (Estrada da Serraria, 2601) marca o início das operações do Pisa, que amplia a capacidade de tratamento dos esgotos na Capital de 27% para 80% (até 2015). De acordo com o Departamento Municipal de Água e Esgotos (Dmae), com a implantação do programa, deixarão de ser despejados no Lago Guaíba 135 mil metros cúbicos de dejetos sem tratamento.

Na solenidade, que reuniu autoridades, especialistas na área de saneamento e representantes da comunidade, o prefeito destacou a importância do Pisa para melhorar a qualidade de vida dos porto-alegrenses. “Esta é a maior obra em volume de tratamento financiada pelo PAC no Brasil. Esse grande investimento, de R$ 672,9 milhões, nos permite diversos avanços, além de melhorar as condições de vida dos moradores. Investir em saneamento é tornar o Lago Guaíba novamente balneável. Além disso, hoje os custos de tratamento da água que é captada pelo Dmae no Guaíba para distribuição na cidade são altíssimos. Com o Pisa em operação, esses custos serão consideravelmente reduzidos”, afirmou Fortunati. O chefe do Executivo disse que Porto Alegre não está mais de costas para o Guaíba. Ele lembrou que na capital gaúcha as decisões são tomadas pela administração municipal junto com os moradores, e que a obra foi amplamente discutida nas reuniões do Orçamento Participativo, obtendo aprovação em todas as plenárias.


A obra beneficia diretamente mais de 700 mil pessoas com a coleta e o tratamento do esgoto nas bacias dos arroios Dilúvio, Cavalhada e do Salso. Indiretamente, todos os moradores de Porto Alegre são beneficiados. A presidenta Dilma Rousseff ressaltou que o empreendimento atende os anseios da população e a demanda cada vez maior por serviços públicos de qualidade. “Houve um tempo em que não se investia em saneamento, porque são obras que ficam escondidas, enterradas, que não têm visibilidade, e também porque os recursos eram escassos. Há alguns anos, R$ 500 milhões era o total que se investia no Brasil inteiro nesse tipo de obra. Hoje, só a capital gaúcha investe mais do que isso, mais de R$ 600 milhões numa obra de saneamento. Isso é investir em saúde pública, em mais qualidade de vida, reduzir doenças e a mortalidade infantil”, concluiu.
Texto e Fotos: PMPA

Nenhum comentário:

Postar um comentário