quinta-feira, 13 de fevereiro de 2014

MST critica Dilma

Em carta, movimento pede mudanças urgentes
Dilma recebe MST - Foto Estadão
"O governo foi incapaz de resolver esse grave problema social e político. A média de famílias assentadas por desapropriações foi de apenas 13 mil por ano, a menor média após os governos da ditadura militar. É necessário assentar, imediatamente, todas as famílias acampadas", diz trecho do primeiro item da carta, elaborada pelas lideranças do MST entregue à presidente Dilma e representantes do governo federal durante encontro, no Planalto, esta manhã.
As dificuldades burocráticas para que os sem-terra ingressem em programas como PAA (Programa Aquisição de Alimentos e Penae (Programa Nacional Alimentação Escolar, também são motivo de queixa. “Esses programas só atingiram 5% das famílias camponesas. É necessário que o governo aumente recursos para estes programas, desburocratize e amplie para o maior número possível de municípios do Brasil”, diz o documento.
O plano nacional de agroecologia, lançado em outubro do ano passado pela presidente Dilma, é outro alvo de reclamações. “Esse plano continua na gaveta, sem recurso e sem programas efetivos. Enquanto isso o Ministério da Agricultura afronta a Anvisa, ao liberar o uso  de venenos agrícolas ainda mais perigosos para o meio ambiente e, sobretudo, para a saúde das pessoas”.
Mudanças profundas na forma do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) funcionar, são requeridas no documento que pede, também, “contratação urgente de servidores, qualificados para a função específica da Reforma Agrária e recursos suficientes para uma reforma massiva”. (Fonte: Agência Estado)

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