quarta-feira, 12 de fevereiro de 2014

Liberdade de imprensa

Violência derruba Brasil no ranking
O grau de liberdade de imprensa piorou no Brasil em 2013, e o País é o pior das Américas em número de jornalistas mortos. A advertência foi feita nesta quarta-feira, em Paris, pela organização não-governamental Repórteres Sem Fronteira (RSF), que não poupou críticas ao Brasil e aos Estados Unidos. Em dois anos, o País despencou 12 postos na classificação, ocupando o 111.º lugar, por culpa dos riscos das coberturas de crime organizado e corrupção.O Brasil, que no ano passado aparecia em 108.º lugar, perdeu três posições. Para efeitos de comparação, a Argentina aparece em 55.º lugar. À frente do País estão ainda a República Centro-Africana, nação em guerra e sob intervenção internacional, em 109.º lugar, e Uganda, em 110.º. "Ricos por sua diversidade, Estados Unidos e Brasil deveriam enaltecer a liberdade de informação como norma jurídica e como valor. A realidade está infelizmente longe de corresponder a essa ambição", diz a RSF.
Segundo o levantamento, as mortes de profissionais pesaram em 2013. "Com cinco jornalistas mortos ao longo do ano, o Brasil aparece no sinistro ranking como o país mais mortífero do continente para a profissão, um lugar ocupado até então por um México bem mais sangrento."
Só durante os choques acontecidos durante as manifestações de junho, 114 "atores de mídia" - jornalistas e outros profissionais de imprensa, além de jornalistas-cidadãos - ficaram feridos, alerta a organização. "A repressão policial muito forte que o Brasil sofreu em 2013 também se abateu sobre os atores de informação", completa o texto. (Fonte: Agência Estado)


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