segunda-feira, 26 de agosto de 2013

Eleições no PT

Críticas ao PMDB e ao novo “Campo Majoritário”
O primeiro debate entre os candidatos a presidente do PT realizado nesta segunda-feira, em São Paulo, foi marcado por ataques à atual política de alianças do partido, em especial com o PMDB, e por queixas sobre o surgimento de um suposto Campo Majoritário que controla totalmente o partido, a exemplo do que ocorreu antes da crise do mensalão, em 2005.
“O Campo Majoritário foi responsável pela crise de 2005 e ele está voltando”, disse o deputado Paulo Teixeira, candidato da Mensagem. “Em 2005, um grupo se assenhorou do PT e cometeu erros. Agora este grupo tenta se assenhorar novamente”, completou.
O candidato Renato Simões, da Militância Socialista, também usou o termo Campo Majoritário para se referir ao grupo que apoia o atual presidente, Rui Falcão, formado pelas correntes Construindo Um Novo Brasil, Novos Rumos, PT de Lutas e de Massa, Movimento PT e outras correntes menores.
O Campo Majoritário deixou de existir em 2005, depois que integrantes da corrente como José Dirceu, José Genoino, Sílvio Pereira e Delúbio Soares protagonizaram o escândalo do mensalão.
Como exemplo de domínio do grupo de Falcão sobre a máquina partidária, os adversários citaram um programa de TV do PT do Maranhão, que fazia críticas ao governo de Roseana Sarney (PMDB) e foi retirado do ar a pedido de Falcão.
O presidente do PT negou a intervenção. “Dialogamos com os companheiros do Maranhão. Não houve censura”, disse Falcão. “O resultado do PED (Processo de Eleições Diretas) vai aferir se existe um novo Campo Majoritário”, completou o presidente do PT. (Com IG/conteúdo)

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