quarta-feira, 31 de julho de 2013

Salários no futebol

É muita grana!
Sempre tive uma opinião sobre o salário das pessoas. Acho que cada um ganha o que realmente merece, ou faz por merecer. Só que também sempre achei que tudo deve ter um limite. Mesmo em se tratando da iniciativa privada, as coisas deveriam ser limitadas, uma vez que o salário dos executivos, de alguma forma, é fruto do lucro que estas empresas tem. E o lucro, resumidamente, é formado pelo dinheiro gasto pelos consumidores.
Não chego a pensar que futebol seja iniciativa privada. Clube de futebol é uma organização, uma sociedade cuja finalidade é promover diversão a seus associados. Como todo o clube, diga-se de passagem.
Indo rapidamente ao assunto, fico impressionado com o que fizeram com o futebol. Qualquer, eu disse qualquer jogador de futebol, principalmente se merecer algum tipo de elogio da crônica esportiva, vira craque e não aceita salário inferior a R$ 100 mil. Os que ganham pouco é claro. Jogador consagrado, com passagem por clubes internacionais, não assina por menos de R$ 250, R$ 300 e até mais. Alguém sabe de algum executivo ou profissional liberal capacitado que ganhe tanto? Exceções? Claro que existem.
Quando se trata de treinador, então, as coisas atingem o absurdo. Agora mesmo, leio que o treinador Vanderlei Luxemburgo, mandado embora do Grêmio faz pouco tempo, por absoluta incapacidade, assinou com o Fluminense e vai ganhar R$ 710 mil por mês. Só a Unimed, que explora violentamente a todos nós com os preços de seus planos de saúde, vai pagar R$ 550 mil para o Luxa, todos os meses. Pode isso?
E olha que o Luxemburgo, atualmente, não deve estar entre os que mais ganham como treinadores de futebol. Isso só falando em Brasil, um país onde o salário mínimo é de R$ 678.
Na minha opinião, modesta por sinal, o governo deveria intervir diretamente e acabar com esta farra. Quem sabe um imposto de renda diferenciado?
Torcedores que pagam ingresso e são associados, ficarão furiosos, eu sei. Só não esqueçam que são eles grandes responsáveis por esta situação. Muitos deixam de comprar alimentação para os filhos e preferem contribuir com o salário astronômico dos seus ídolos.

É o que eu penso!

Nenhum comentário:

Postar um comentário