Bom Dia!
Tem um samba do Lupicínio que
diz: “Eu não sou de reclamar, eu não sou, mas o que eu estou sofrendo, é demais”.
No meu caso, tirando-se um certo exagero, o sofrimento é por conta de uma crise
de asma que não me dá tréguas. Então, abro a janela e me deparo com uma
serração que me consola. Não é possível melhorar, literalmente respirando água.
Paciência.
Analisando as primeiras
notícias da manhã, me dou conta que estamos vivendo uma situação um tanto
quanto complicada. Nós, que cumprimos as leis, que somos responsáveis, pagamos
nossos impostos, procuramos andar dentro das regras, estamos sendo penalizados
por quem não aceita o que a Justiça determina e não admite conviver com as
regras normais de uma sociedade.
No caso das tarifas de
ônibus, por exemplo. Manifestantes ocuparam a frente da prefeitura, fizeram
passeata pelas ruas, atrapalharam a vida de quem estava trabalhando e, o que é
pior, depredaram a sede do governo municipal e feriram pessoas.
A Justiça mandou suspender o
aumento e, mesmo assim, os estudantes (?) e companheiros decidiram prosseguir
com as manifestações. Querem passe-livre ou preço menor. Voltaram para a Praça Montevidéu,
ocuparam as ruas, picharam o prédio que tinha sido recuperado e saíram pela
cidade pintando prédios e lixeiras. Não aceitaram o que a Justiça determinou
e, ao fim de tudo nós, contribuintes, vamos pagar pelos prejuízos causados por
quem não admite cumprir a lei.
Alguns motoristas e
cobradores da Carris decidiram que a frota não sairia da garagem pois desejam ver
acatadas algumas reivindicações. Pedem que um funcionário que, em dois anos não
compareceu ao trabalho por um ano inteiro, demitido por justa causa, seja
readmitido. Querem, também, que seja liberado o uso do cinto de segurança,
alegando que necessitam de mobilidade para atender aos usuários. Esquecem que
quem regula as questões trabalhistas é uma lei federal, a CLT e que o uso do
cinto é obrigação determinada por lei. A Justiça manda fazer o que os
funcionários da Carris não querem. Mais uma vez nós, os contribuintes, vamos
pagar a conta pela falta de transporte urbano graças a quem não admite cumprir
a lei.
E tem, ainda, a questão das
árvores que impedem as obras da Edvaldo Pereira Paiva. Da mesma forma nós,
contribuintes, vamos acabar pagando pela intransigência de alguns que, como nos
casos anteriores, se negam a cumprir o que a Justiça determina.
É quase inacreditável, mas
Renan Calheiros, hoje, é o Presidente da República. Em homenagem a todos os
brasileiros de bom senso, repito aqui um sucesso dos anos 60 na voz de
Miltinho: Palhaçada. Fiquem com Deus e tenham um Bom Dia!
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