Manifestantes levam CDH a suspender debate
A Comissão de Direitos Humanos e
Minorias suspendeu a audiência pública marcada para esta quarta-feira (20)
devido à manifestação de movimentos contrários à presença do deputado Pastor Marco
Feliciano (PSC-SP) na presidência da comissão.
Os deputados Nilmário Miranda
(PT-MG) e Érika Kokay (PT-DF) deixaram a reunião em protesto contra a atitude
da presidência em manter a normalidade dos trabalhos enquanto a comissão
atravessa uma grave crise.
O deputado Henrique Afonso (PV-AC)
que havia solicitado o debate e presidia a sessão lamentou a atitude dos
manifestantes que por “intolerância não estão dando uma chance para que o
Pastor Marco Feliciano mostre seu empenho na defesa dos direitos humanos”.
Henrique Afonso lamentou que a
discussão do tema do tratamento de pessoas com deficiência mental tenha sido
prejudicada por falta de condições de trabalho.
Deputados da Frente querem garantir espaço para discutir
direitos na perspectiva das minorias
Em um auditório lotado de
representantes de movimentos sociais, os parlamentares insatisfeitos com a
eleição do deputado Pastor Marco Feliciano (PSC-SP) para a presidência da
Comissão de Direitos Humanos da Câmara lançaram nesta quarta-feira (20) uma
frente parlamentar com o mesmo tema.
“O objetivo é assegurar um espaço
para discutir os direitos humanos na perspectiva das minorias. Não queremos
concorrer com a comissão, somente garantir espaço, já que o colegiado foi
desvirtuado com a presença do Pastor Marco Feliciano”, disse o deputado Jean
Wyllys (Psol-RJ), que é um dos 11 coordenadores da nova frente, cuja instalação
será oficializada na tarde desta quarta-feira.
A deputada Erika Kokay (PT-DF), que
também é uma das coordenadoras, explicou que o objetivo do grupo é “criar um
canal de diálogo dentro do Congresso para os setores que estão historicamente
vulnerabilizados”. (Agência Câmara)
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