sexta-feira, 1 de fevereiro de 2013



Bom Dia!
Pra começo de conversa, não sei se fico triste, envergonhado ou furioso. Ou se mesclo todos estes sentimentos para tentar escrever sobre a eleição da presidência do Senado que deve ocorrer hoje. 
Ontem, véspera da eleição, o PMDB, sempre ele, confirmou a candidatura de Renan Calheiros à presidência da Casa. E o presidente do partido, senador Valdir Raupp (RO), com a maior cara de pau, o que não é novidade, disse que “a candidatura não pertence ao Renan, mas ao partido.” Raupp disse que “o preço do PMDB é ver restabelecida a democracia no Brasil, ter ajudado governos a desenvolver o país.” Na sequência, Valdir Raupp lembrou que o PMDB ajudou e participou dos governos Fernando Henrique, Lula e Dilma. Ou seja, sempre esteve na chamada “zona de conforto”.
Mas tem um detalhe que chama muito a atenção de quem realmente se preocupa com o que ocorre na área política brasileira, é o seguinte: de 2003 até agora, o PMDB sempre comandou o Senado.
Vejamos: 2003 – José Sarney; 2005 e 2007 – Renan Calheiros, que renunciou para não ser cassado, assumindo seu companheiro de partido, Garibaldi Alves; 2009 e 2001, até agora, José Sarney. Para não quebrar a regra, hoje será eleito Renan Calheiros, que é alvo de denúncia da Procuradoria-Geral da República por supostas irregularidades em notas fiscais que apresentou para comprovar renda em 2007.
Mas o pior de tudo, no meu entender, é que Renan Calheiros, um dos componentes da tropa de choque de Collor, foi execrado e achincalhado pelo PT que, hoje, apóia integralmente sua candidatura. Alguém deve ter mudado muito nos últimos anos. Será que foi o senador Renan Calheiros, hoje homem de confiança do governo petista?
De qualquer forma, não resta nenhuma dúvida de que, a partir de hoje, teremos a volta triunfal de Renan Calheitros à presidência do Senado. E segue o baile....
Por aqui, destaque para a decisão da Justiça que concedeu liminar à concessionária Coviplan, que administra o pólo de pedágio de Carazinho, para se manter no controle das estradas até 28 de dezembro de 20123, ou enquanto não for julgado o mérito da ação. A Coviplan cobra R$ 23,5 milhões de indenização do Estado. A decisão pode abrir caminho para que outras concessionárias contestem o fim abrupto das concessões.
Mas como hoje é sexta-feira e estamos iniciando o mês do carnaval, resolvi fazer como diz a letra do samba e decidi mandar a tristeza embora. Em 1982, a Império Serrano sacudiu como nunca Sapucaí com o tema enredo “Os moleques de Debret”, conquistando o carnaval daquele ano. O samba é um dos mais cantados até hoje: Bum Bum, Praticumbum, Prugurundum. Ouça, esqueça as tristezas e vamos lá...Bom Dia!


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