Preços de TV por assinatura devem cair
Ministro Paulo Bernardo afirma
que o segmento deve passar agora por um período de maior competitividade devido
à entrada de novos players no mercado, como a Oi.
O ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, avaliou que os
preços no segmento de TV por assinatura devem passar por ajustes com o
lançamento de serviços como o iniciado nesta segunda-feira pela Oi, que oferece
combinações de banda larga de alta velocidade. Para ele, o segmento deve passar
agora por um período de maior competitividade.
O presidente da Oi, Francisco Valim, também aposta em mais
concorrência. "Para o setor de telecomunicações, guerra de preço é
pleonasmo", disse em tom de brincadeira.
O ministro reiterou o compromisso do governo de lançar em
2013 um plano de universalização de internet no país. Em sua opinião, o
lançamento de mais TV por assinatura via internet deve facilitar esse trabalho.
O serviço de TV por assinatura da Oi vai começar a ser comercializado na Barra
e na zona sul do Rio de Janeiro.
Internet 3G - Paulo Bernardo aproveitou o evento de lançamento da Oi para
traçar metas para o crescimento do mercado de banda larga. Segundo ele, haverá
um avanço de mais de 70% no usuários de 3G somente neste ano. Bernardo afirmou
que a demanda continua muito aquecida e o serviço, ainda "congestionado'.
O ministro voltou a reclamar que as empresas de telecom não conseguiram prever
o atual ritmo de expansão do setor, o que se traduziu em investimentos menores
do que o necessário para atender a procura.
Paulo Bernardo lembra, no entanto, que o volume de
investimentos vem crescendo no segmento. Em 2011, o total investido chegou a
21,7 bilhões de reais, volume acima da média de 17 bilhões de reais dos últimos
dez anos. Para este ano, a cifra de ultrapassar 24 bilhões de reais.
O ministro reforçou o coro do presidente da Agência
Nacional de Telecomunicações (Anatel), João Rezende, de que o serviço de banda
larga em celular ainda deixa a desejar. Em julho, a Anatel suspendeu por 11
dias a venda de chips da TIM, Oi e a Claro.
Apesar de ainda enxergar deficiências, Bernardo ressalta
que já é possível verificar avanços no serviço prestados pelas operadoras.
Segundo o ministro, a entrada em operação da tecnologia 4G deve desafogar um
pouco a rede 3G. Isso porque os primeiros clientes a migrar para o 4G são os
que mais utilizam dados. (Agência Estado)
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