Bom Dia!
O livro do Falcão
Conheci o Falcão quando eu era repórter esportivo e ele tinha
subido das categorias de base para os profissionais do Inter. Aliás, subiu por
ser craque e se tornou profissional por ter um caráter diferenciado e uma
responsabilidade incomum, principalmente entre os jovens de sua idade. Acho que
ele tinha uns 18 anos, no máximo. Nos tornamos amigos, desde então.
Ontem (13) estive no Museu do Esporte para a sessão de autógrafos
de seu novo livro – Brasil, o time que perdeu a Copa e conquistou o mundo – a história
da seleção brasileira que jogou a Copa do Mundo de 1982.
Muita gente, muitos amigos estavam lá para levar o livro, o
autógrafo do Falcão e, principalmente, para tirar uma foto de recordação ao
lado do ídolo. Vocês imaginam o tempo para cada autógrafo. Comigo não foi
diferente. Fizemos uma foto, o Falcão, a Gabriela e eu, que só vou publicar
depois que a Gabi postar na sua página do facebook. Exigência dela, é claro.
Mas o que eu gostaria de destacar aqui, é a força do carinho
que o Falcão desfruta entre os torcedores e vários dirigentes colorados. Que eu
lembre, e não consegui ver todos pois o Museu do Esporte estava superlotado, vi
o Pedro Paulo Záchia, Roberto Siegmann, o prefeito Fortunati, João Bosco Vaz, Roberto
Pato Moure, Armindo Ranzolin, Paulo Umpierre e um número enorme de velhos,
jovens e crianças, todos querendo uma foto com o Bola Bola. A irmã, o cunhado e
o filho do Falcão também estavam lá, assim como a Cristina, sua mulher.
Na saída, orgulhoso com o livro na mão, comentei como a
minha mulher o quanto tinha sido gratificante aquele momento de rever amigos,
de lembrar histórias e de poder abraçar alguém que representa tanto para o
futebol mundial. Cada vez que converso com o Paulo Roberto Falcão, sinto que o
futebol, no tempo em que fui cronista esportivo, me proporcionou momentos e,
principalmente, amizades que comprovam o quanto foi bom ter sabido ser
profissional. O abraço forte e o beijo do Falcão na minha filha provam que, daquele
tempo em que nós dois, em lados opostos, desempenhávamos nossa profissão,
restou uma amizade que me orgulha muito.
No vídeo, uma música que descobri por acaso,
assistindo a um comercial: Gone, Gone, com Grey Revell. Tomara que vocês gostem
e que tenham um Bom Dia!
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