Na edição de ontem postei um comentário sobre a questão dos
projetos encaminhados pelo governo para a Assembléia Legislativa, em Regime de
Urgência. Lembrando que, quem sempre criticou o pedido de urgência feito pelos
governos anteriores, está absolutamente calado diante dos históricos 79% de pedidos
encaminhados pelo atual governador. Lembrando, também, que no governo Yeda
foram 26% e no governo Rigotto, 49% de pedidos de urgência em projetos
encaminhados em período idêntico.
Hoje, o jornalista Érico Valduga, do site Periscópio, trata do
mesmo assunto e sugere que o cidadão que paga impostos e merece melhor
consideração por parte dos deputados eleitos por ele, discorde do
encaminhamento feito por Tarso Genro, e explica como esta discordância pode ser
manifestada. Leia o que ele postou:
COMO DISCORDAR?
Arguindo a alegação da urgência no poder Judiciário. Não basta afirmá-la, é
preciso justificá-la. O dispositivo está na Constituição do Estado para
permitir ao Executivo uma ação rápida em caso de calamidade, ou algo semelhante,
devida à Natureza ou a acontecimento imprevisto de peso nos meios social e
econômico, com prejuízos aos cidadãos. Pergunta-se: qual é a urgência do
projeto de criação de outra empresa pública, para comandar o Parque de
Exposições Assis Brasil, e, ao mesmo tempo, terceirizar a sua administração? Ou
do novo aumento nos quadros de cargos e funções gratificadas? Ou, ainda, de
autorizar o Detran a entrar como acionista da aventura, em termos de gestão,
que é a criação da Empresa Gaúcha de Rodovias, também terceirizadora, e, por
sinal, aprovada com urgência – tanta que continua no papel por mais de meio
ano?
Sentindo que não estou sozinho ao criticar tanto pedido de
urgência, sugiro que, a partir de agora, pensemos em juntar nossas forças e
exigir mais respeito por parte não só de nossos deputados, mas principalmente
do governador do Estado. Afinal, quem cala consente. Ou não?
Machado Filho
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