Eles já fazem parte da
paisagem de grandes centros urbanos na Ásia, como a China e Índia, onde
fervilham a cada esquina, e também começam a aparecer aos montes por cidades em
regiões da América Latina, como o Peru e Colômbia, servindo como veículos para
o transporte de cargas leves e passageiros.
Estamos falando dos famosos riquixás, ou se preferir pode chamar
de tuk-tuk, trishaw, auto-rickshaw, baby-táxi ou bajaj. “Aqui no Brasil nos
chamamos de triciclo”, conta Julio Almeida, diretor geral da Motocar, a
primeira fabricante de veículos dessa “espécie” no Brasil.
A empresa, que produz os
triciclos da Zona Franca de Manaus (AM), oficializou neste mês o início da
fabricação nacional dos triciclos. “A Motocar já existe há quase dois anos, mas
ainda não havíamos atingido o índice mínimo para o triciclo ser considerado
nacional. Até então eles eram emplacados como veículos importados”,
explica Fábio di Gregório, diretor de comunicação da fabricante.
Enfim estabelecida, a
Motocar oferece no mercado brasileiro três opções de triciclos: dois para o
transporte de cargas, um com baú isotérmico e outro com caçamba aberta, e um
para o transporte de passageiros. Cada modelo obedece uma legislação
específica, que os liberam para circular em certos lugares e em outros não. Os
triciclos de carga, por exemplo, podem circular por todo Brasil, enquanto a
versão para passageiros tem um uso mais restrito. “O triciclo de passageiro já
é usado como mototáxi, mas para isso é necessário uma liberação municipal. Em
São Paulo, por exemplo, é proibido, mas em muitas cidades do nordeste e no sul
seu uso é liberado”, afirma Almeida.
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