segunda-feira, 12 de novembro de 2012

Os riquixás brasileiros
Eles já fazem parte da paisagem de grandes centros urbanos na Ásia, como a China e Índia, onde fervilham a cada esquina, e também começam a aparecer aos montes por cidades em regiões da América Latina, como o Peru e Colômbia, servindo como veículos para o transporte de cargas leves e passageiros. 
Estamos falando dos famosos riquixás, ou se preferir pode chamar de tuk-tuk, trishaw, auto-rickshaw, baby-táxi ou bajaj. “Aqui no Brasil nos chamamos de triciclo”, conta Julio Almeida, diretor geral da Motocar, a primeira fabricante de veículos dessa “espécie” no Brasil.
A empresa, que produz os triciclos da Zona Franca de Manaus (AM), oficializou neste mês o início da fabricação nacional dos triciclos. “A Motocar já existe há quase dois anos, mas ainda não havíamos atingido o índice mínimo para o triciclo ser considerado nacional. Até então eles eram emplacados como veículos importados”, explica Fábio di Gregório, diretor de comunicação da fabricante.
Enfim estabelecida, a Motocar oferece no mercado brasileiro três opções de triciclos: dois para o transporte de cargas, um com baú isotérmico e outro com caçamba aberta, e um para o transporte de passageiros. Cada modelo obedece uma legislação específica, que os liberam para circular em certos lugares e em outros não. Os triciclos de carga, por exemplo, podem circular por todo Brasil, enquanto a versão para passageiros tem um uso mais restrito. “O triciclo de passageiro já é usado como mototáxi, mas para isso é necessário uma liberação municipal. Em São Paulo, por exemplo, é proibido, mas em muitas cidades do nordeste e no sul seu uso é liberado”, afirma Almeida.

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