Operação
Porto Seguro:
Senado pode convocar Ministro
O ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, encabeça a lista de possíveis convocados pelo Senado para prestar esclarecimentos sobre o esquema de uma organização criminosa infiltrada em órgãos públicos, revelado pela Operação Porto Seguro, da Polícia Federal. Também fazem parte da relação de eventuais convocados o advogado-geral da União, Luís Inácio Adams, e a ex-chefe de Gabinete da Presidência em São Paulo Rosemary Nóvoa Noronha, demitida no sábado, 24, por ordem da presidente Dilama Ropusseff.
O ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, encabeça a lista de possíveis convocados pelo Senado para prestar esclarecimentos sobre o esquema de uma organização criminosa infiltrada em órgãos públicos, revelado pela Operação Porto Seguro, da Polícia Federal. Também fazem parte da relação de eventuais convocados o advogado-geral da União, Luís Inácio Adams, e a ex-chefe de Gabinete da Presidência em São Paulo Rosemary Nóvoa Noronha, demitida no sábado, 24, por ordem da presidente Dilama Ropusseff.
Nesta segunda-feira, 26, o senador
Pedro Simon (PMDB-RS) irá protocolar na Comissão de Constituição e Justiça
pedido para convocar Cardozo. Simon argumenta que o ministro deve detalhar a
operação da PF e explicar medidas do governo na área. “O ministro ou outra
pessoa que a presidente Dilma Rousseff quiser deve falar sobre as providências
que foram tomadas e as mudanças que serão feitas nesse setor”, afirmou o
senador. “O ministro, aliás, deveria se oferecer para falar”, ressaltou. A
assessoria do Ministério da Justiça destacou que Cardozo só irá ao Congresso se
for convocado.
Simon avalia que o escândalo no
escritório da Presidência em São Paulo é “grave demais”, pois ocorreu na “alma
do governo”. Ele diz, no entanto, que o Congresso não tem condições no momento
de propor uma Comissão Parlamentar de Inquérito para investigar o caso. “Seria
muita coragem e cara de pau (do
Congresso) pedir CPI depois
do vexame da comissão do Cachoeira”, disse Simon, referindo-se ao relatório do
deputado Odair Cunha (PT-MG), relator da CPI criada para investigar os negócios
do contraventor Carlos Augusto Ramos, que pediu o indiciamento de adversários
do governo e deixou de fora aliados envolvidos com o bicheiro. “E depois, nesse
caso do Gabinete da Presidência em São Paulo, o governo já tomou medidas a
médio prazo, como a demissão de pessoas indiciadas. Vamos deixá-lo agir.” (VEJA online)
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