Depois do intervalo, o ministro Luiz Fux começa a ler o seu
voto.
Fux fala sobre as crises econômicas no mundo e a importância
da gestão fraudulenta de bancos para a economia popular, ao causar
"desempregos, descrédito das instituições e perda das economicas, e o que
é pior em suicídios e prisões"
O m inistro diz que é magistrado de carreira, e não
procedente do Ministério Público, como disse uma biografia sua que leu. "O
crime de gestão fraudulenta não é se não fraudes à economia popular de
outrora". Para Fux, "há um verdadeiro vazio sobre a gestão
fraudulenta de instituição financeira" para não gerar medo na sociedade.
"Os empréstimos (feitos pelo Rural a Valério) podem ser materialmente
verdadeiros, mas eram ideologicamente falsos", afirma. Ele cita
polêmica levantada pelos advogados dos quatro réus do núcleo ligado ao Banco Rural
sobre gestão fraudulenta. Segundo o ministro, há uma controvérsia sobre a
“pseudo distinção entre gestão fraudulenta e gestão temerária”.
Fux entende que há provas e há divisão de conduta no
processo. "Em princípio, todos os réus incidiram para o crime de gestão
fraudulenta. Infelizmente a entidade bancária se tornou uma lavanderia de
dinheiro, deveria ser uma gestão tenebrosa, pelos riscos e consequências que
acarreta à economia popular".
Fux condena 3 réus do Banco Rural
O ministro condena Katia Rabello, José Roberto Salgado e Vinicius Samarane e absolve Ayanna Tenório, seguindo a posição da ministra Rosa Weber.
O ministro condena Katia Rabello, José Roberto Salgado e Vinicius Samarane e absolve Ayanna Tenório, seguindo a posição da ministra Rosa Weber.
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