quarta-feira, 5 de setembro de 2012

Mensalão

Voto dos ministros - 2
Depois do intervalo, o ministro Luiz Fux começa a ler o seu voto.
Fux fala sobre as crises econômicas no mundo e a importância da gestão fraudulenta de bancos para a economia popular, ao causar "desempregos, descrédito das instituições e perda das economicas, e o que é pior em suicídios e prisões"
O m inistro diz que é magistrado de carreira, e não procedente do Ministério Público, como disse uma biografia sua que leu. "O crime de gestão fraudulenta não é se não fraudes à economia popular de outrora". Para Fux, "há um verdadeiro vazio sobre a gestão fraudulenta de instituição financeira" para não gerar medo na sociedade. "Os empréstimos (feitos pelo Rural a Valério) podem ser materialmente verdadeiros, mas eram ideologicamente falsos", afirma. Ele cita polêmica levantada pelos advogados dos quatro réus do núcleo ligado ao Banco Rural sobre gestão fraudulenta. Segundo o ministro, há uma controvérsia sobre a “pseudo distinção entre gestão fraudulenta e gestão temerária”.
Fux entende que há provas e há divisão de conduta no processo. "Em princípio, todos os réus incidiram para o crime de gestão fraudulenta. Infelizmente a entidade bancária se tornou uma lavanderia de dinheiro, deveria ser uma gestão tenebrosa, pelos riscos e consequências que acarreta à economia popular".
Fux condena 3 réus do Banco Rural
O ministro condena Katia Rabello, José Roberto Salgado e Vinicius Samarane e absolve Ayanna Tenório, seguindo a posição da ministra Rosa Weber.

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