O governo detalhou nesta terça-feira a redução das
tarifas de energia elétrica, que tem como objetivo aumentar a competitividade
da indústria brasileira. Apesar da diminuição, o setor produtivo nacional
continuará a pagar um das mais altas faturas de energia no mundo.
O anúncio já havia sido feito pela presidente Dilma
Rousseff no pronunciamento de 7 de setembro. Na cerimônia no Palácio do
Planalto, o ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, confirmou o corte de
16,2% para os consumidores residenciais e de até 28% para as indústrias. As
medidas passam a valer no início de 2013.
Segundo Lobão, a redução vai se dar em duas
frentes: de um lado, o governo vai zerar ou reduzir encargos setoriais, que
juntos, respondem por 12,5% do preço da tarifa industrial; de outro,
aproveitará o vencimento das concessões de geração elétrica para puxar para
baixo o custo da energia ao renová-las.
Segundo levantamento da Firjan (Federação das
Indústrias do Rio de Janeiro), a redução média para a indústria deverá ficar em
torno de 19,4%.
Após o anúncio, o Brasil passou da quarta para a
oitava posição entre os países com as mais altas tarifas de energia para a
indústria no mundo, mas continua a pagar mais caro do que todos os outros Brics
(grupo que inclui Rússia, Índia, China e África do Sul), segundo estudo da
Firjan com base em dados da Agência Internacional de Energia (IEA, na sigla em
inglês), que inclui 28 países.
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