terça-feira, 7 de agosto de 2012

Mensalão

Julgamento: quarto dia - 2

Funcionária de Valério não tinha autonomia
O advogado Leonardo Yarochewsky diz que Simone Vasconcelos, ex-diretora financeira das agências de Valério, apenas cumpria ordens e que não tinha autonomia. Diz que ela usava salas simples no "porão" da agência. Afirma que ela se apresentava na agência onde pagava aos parlamentares e prestava contas a Valério sobre isso.
O defensor de Simone Vasconcelos diz que há uma "banalização" do uso dos termos bando e quadrilha. "Virou moda, porque é bonito falar. Até na novela das oito, a Carminha disse que ia processar a Nina por bando ou quadrilha", diz Leonardo Yarochewsky, arrancando risos dos ministros e do público
16:26
Isso remonta à idade medieval, em que o indivíduo era punido por aquilo que ele era, remonta ao Código de Hamurabi. O que mais se faz nesse processo é culpar pessoas pelo cargo que ocupava, ou porque ocupava cargo em determinado banco, ou em determinado partido, ou em determinada agência de publicidade

Defesa de advogado das empresas de Valério nega associação
O advogado Paulo Abreu e Silva diz que o advogado Rogério Tolentino nunca foi sócio ou trabalhou nas agências de publicidade de Marcos Valério e que a denúncia "leva a cometer enganos" ao afirmar isso. Diz que a acusação não prova as ações de Tolentino no pagamento do mensalão e que o empréstimo que ele fez de R$ 10 milhões para sua empresa era legal

Essa denúncia é roteiro para novela das oito. Foi pegando aqui, ali e lá e chegou no astronômico número de 40 (réus)

Abreu e Silva alega falta de provas e diz ser mentira a acusação de que o advogado Rogério Tolentino era sócio de Valério. "Já foi dito, por seis advogados, falta nessa denúncia provas". Ele rebate pontos da procuradoria-geral da República, como supostas reuniões buscando recursos para o mensalão, como uma viagem a Portugal. "Ele fez turismo remunerado"


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