Para
defensor de Hollerbach, denúncia é genérica.
Hermes Guerrero, que defende Ramon Hollerbach - ex-sócio de Marcos Valério -, afirmou que a acusação do procurador-geral da República, Roberto Gurgel, no processo do mensalão é genérica e não individualiza as denúncias contra seu cliente.
Hermes Guerrero, que defende Ramon Hollerbach - ex-sócio de Marcos Valério -, afirmou que a acusação do procurador-geral da República, Roberto Gurgel, no processo do mensalão é genérica e não individualiza as denúncias contra seu cliente.
“O que o Ministério Público não
entendeu é que Marcos Valério, Ramon e Cristiano Paz (outro sócio) são pessoas
distintas. O que beneficia ou prejudica um não pode se estender a outro. Não há
nenhuma descrição, eu poderia inclusive encerrar aqui porque isso é
incontestável, não há descrição de qualquer conduta que tenha sido praticada
por Ramon Hollerbach. [...] Não descreve a conduta de Ramon. Dificulta a
defesa, por outro lado, facilita a decisão a que se deve chegar”,disse o
defensor.
“De onde é que a acusação
tirou? De qual página, de qual prova, de que, se houve corrupção, não há prova
disso, de onde é que o Ministério Público extraiu que Marcos Valério agia em
nome de Ramon Hollerbach? Eu não tenho nem como defender porque a acusação
presume”, completou Guerrero. Ele afirmou ainda que, na acusação de evasão de
divisas, as alegações finais citam Ramon 66 vezes, mas só uma individualmente.
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