Sessão desta segunda marca início das
sustentações orais dos advogados de cada um dos 38 réus. Representante de
Dirceu alegará falta de provas.
O
presidente do Supremo, ministro Carlos Ayres Britto, começou às 14h30 a sessão
desta segunda-gfeira (6) do STF para comandar o julgamento do mensalão.
É o começo da etapa em que os advogados dos 38 réus usarão a
palavra para apresentar sua versão dos fatos.
Nesta segunda-feira, usarão o púlpito os advogados de cinco acusados: José Dirceu (ex-ministro da Casa Civil), José Genoino (ex-deputado federal), Delúbio Soares (ex-tesoureiro do PT), Marcos Valério (empresário que distribuía recursos do mensalão) e Ramon Hollerbach (sócio de Valério).
Nesta segunda-feira, usarão o púlpito os advogados de cinco acusados: José Dirceu (ex-ministro da Casa Civil), José Genoino (ex-deputado federal), Delúbio Soares (ex-tesoureiro do PT), Marcos Valério (empresário que distribuía recursos do mensalão) e Ramon Hollerbach (sócio de Valério).
Cada advogado poderá usar o púlpito por uma hora para
tentar rebater as acusações da Procuradoria-Geral da República. As sustentações
orais dos defensores devem ocupar oito sessões do STF. Só aí é que o ministro
Joaquim Barbosa, relator do processo, deve iniciar a apresentação de seu voto,
o que abrirá a fase em que as sentenças serão elaboradas.
O advogado de Dirceu, José Luis Oliveira Lima, será o
primeiro a falar. Ele deve argumentar que não há provas contra seu cliente e
que o sistema de compra de apoio de parlamentares nunca existiu. O ex-ministro
é acusado de corrupção ativa e formação de quadrilha.
A defesa de Delúbio Soares afirma que os recursos
movimentados pelo valerioduto sob ordens do PT eram apenas "recursos não
contabilizados" - caixa dois - de campanha eleitoral.
Genoino, que é apontado como um dos responsáveis pelos
empréstimos fraudulentos usados para abastecer o mensalão, alega que Delúbio
foi quem viabilizou as operações - e que, como presidente do partido, assinou
os documentos por obrigação.
Valério e Hollerbach dizem desconhecer que os recursos
movimentados por eles abasteceram um sistema de compra de apoio político.
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