Meu querido, meu velho, meu amigo, na música de Roberto Carlos.
Mi viejo, na canção de Piero. É um bom tipo meu velho, na voz de Altemar Dutra.
Meu amigo, meu velho, meu tipo inesquecível. Meu Pai.
Como ficar alheio ao dia dos pais sendo filho, pai e avô e tendo
o coração completamente tomado por um amor infinito que curto, faz 71 anos,
pelo meu velho Capitão Machado que, mesmo num plano especial, deve estar
comemorando o dia de hoje a alegria de tantos filhos, netos e bisnetos semeados
ao longo da vida.
Como não ser feliz ao olhar para meus filhos, o Marcelo, o João Carlos
e a Gabriela, que povoam meus dias e conseguem colocar mais, muito mais amor na
minha vida.
Como não comemorar o dia dos pais ao pensar no Pedro e olhar para
a Lívia, meus netos queridos e que completam toda a felicidade que sonhei para meu
caminho derradeiro.
Hoje, como me criei vendo minha mãe fazer, vou preparar um prato
especial para esperar meu filho, minha nora e minha neta. E vou viver um
domingo feliz com eles, a Gabriela e a Ana, minha mulher. O Marcelo e o Pedro,
tenho certeza, estarão ao nosso lado, também.
Vou viver a alegria que meu pai viveu durante tantos anos ao
beijar minha mãe, abraçar os filhos e desfrutar do colo dos netos. Vou tentar
ser tão feliz quanto meu pai foi. Vou conseguir, eu sei, pois me orgulho de
carregar comigo o amor que ele semeou em todos nós.
Hoje já não tenho meu pai aqui, como certamente muitos não tem.
Mas tenho nos olhos, na memória e no coração, a imagem do homem mais importante
da minha vida e que vou levar comigo em todos os meus atos, em todos os meus
sonhos, como a referência maior e o grande exemplo para o que tenho procurado
ser: MEU PAI.
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