sexta-feira, 6 de julho de 2012

Opinião

A força do nosso voto
Quando li os jornais de hoje, todos falando no começo da corrida dos candidatos em busca dos nossos votos, lembrei do ex-governador Alceu Collares que sempre repetia, principalmente numa roda de amigos quando decidia declamar seus poemas, um verso que dizia: “O voto é tua única arma, leva teu voto na mão”.
Pensando bem, uma grande verdade está contida nos versos que Collares repetia. O voto é uma arma poderosa que todos nós temos e, muitas vezes, não sabemos usar. São poucos, por exemplo, os que lembram em quem votaram para vereador nas últimas eleições. E assim é com deputados estaduais ou federais. Nas eleições majoritárias, como prefeito, governador, presidente, é mais fácil a gente lembrar. É que, nas eleições proporcionais, normalmente o eleitor acaba votando em alguém que, nem sempre, representa aquilo que se espera ou que se reflita no futuro do município, por exemplo. Vota a pedido de um amigo, num nome conhecido, num parente, etc.
Em outubro, teremos a oportunidade de votar em quem queremos que seja prefeito de Porto Alegre e quem nos represente na Câmara de Vereadores. Não é uma escolha fácil e muito menos simples.
Claro que surgirão as mais diversas propostas e promessas. Todas oferecendo o que há de melhor para o futuro de Porto Alegre. Só que as promessas, lamentavelmente, repetem o processo consagrado há muitos e muitos anos, ou seja, tudo é válido no discurso, mas nem sempre o que se promete se cumpre.
A partir de hoje, é minha sugestão, vamos começar a pensar e, principalmente, analisar o que cada candidato oferece. A ilusão criada pela fala entusiasmada pode se refletir no desencanto de um voto mal dado. São centenas de candidatos a vereador, quase todos realmente preocupados com os interesses do eleitor e do cidadão. Assim como são vários os candidatos a prefeito, também com a vontade, na maioria, de dar o melhor para Porto Alegre.
Nosso voto vai decidir sobre quem queremos, que projeto é o melhor, quem realmente merece a nossa confiança, ou melhor, nosso voto. Depois que colocarmos o voto na urna, não adianta mais arrependimento.
Então, é bom lembrar dos versos do Collares na hora de apertar os números da urna eletrônica: “o voto é tua única arma, leva teu voto na mão”, ou seja, não podemos abrir mão, nunca, da força do nosso voto.

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