Balanço divulgado
nesta quinta (28) pelo Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino
Superior (ANDES) informa que a greve dos professores já atinge 95% das
universidades e institutos federais de ensino superior.
Cinqüenta e seis das cinqüenta e nove universidades federais, além
de dois centros de educação tecnológica e 14 unidades do Colégio Pedro II, no
Rio de Janeiro, fazem parte do movimento
que já dura 42 dias. Dos 38 institutos federais, 34 tem professores parados. A
Universidade Federal do Rs e a Universidade Federal de Pelotas, aderiram ao
movimento nesta semana
A principal reivindicação dos docentes é a reestruturação da carreira, com a inclusão de 13 níveis de remuneração (atualmente são 17), variação salarial de 5% entre eles e piso de 2.329,35 reais para 20 horas semanais de trabalho. Hoje, o valor é de 1.597,92 reais. Os professores pedem ainda melhores condições de trabalho e infraestrutura e criticam a processo de "precarização" vivido pelas universidades como consequência, principalmente, do Programa de Apoio a Planos de Reestruturação e Expansão das Universidades Federais (Reuni) – criado pelo governo federal em 2007.
A principal reivindicação dos docentes é a reestruturação da carreira, com a inclusão de 13 níveis de remuneração (atualmente são 17), variação salarial de 5% entre eles e piso de 2.329,35 reais para 20 horas semanais de trabalho. Hoje, o valor é de 1.597,92 reais. Os professores pedem ainda melhores condições de trabalho e infraestrutura e criticam a processo de "precarização" vivido pelas universidades como consequência, principalmente, do Programa de Apoio a Planos de Reestruturação e Expansão das Universidades Federais (Reuni) – criado pelo governo federal em 2007.
Uma reunião entre
o representantes do Ministério do Planejamento, responsável pelas negociações,
e dos docentes estava marcada para o dia 19 de junho, mas foi adiada e nenhuma
outra data foi agendada. A última proposta feita pelo governo, no dia 13 de
junho, foi reestruturar a carreira docente tomando como referência de
remuneração a carreira de servidores do Ministério da Ciência, Tecnologia e
Inovação. O ministro Aloizio Mercadante afirma que considera a greve “precipitada e sem razão de ser”.
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