Querem
fazer do limão, uma limonada
Logo após
as primeiras notícias sobre o encontro de Lula e Gilmar Mendes, no escritório
de Nelson Jobim, comecei a imaginar qual seria a reação do PT e dos petistas na
tentativa de , para usar um termo da moda, blindar Lula e crucificar Mendes. Pois
não demorou muito e já começou a ser montada a estratégia.
Primeiro,
durante solenidade no Palácio do Planalto, assim do nada, a presidente Dilma
Rousseff fez rasgados elogios a seu
antecessor e padrinho político e acabou ouvindo aplausos de uma plateia
entusiasmada. O próprio presidente do PT, providenciou a gravação imediata de
uma mensagem defendendo s eu líder maior e justificando tudo o que ocorreu no
escritório de Jobim, tomado como testemunha de defesa.
Lula, que
esteve no meio do tiroteio, resolveu falar e colocou a culpa na revista Veja,
disse que não disse nada do que foi dito e, finalmente, avisou que vai se
cuidar mais para não falar com quem não gosta dele.
Agora,
surge forte um movimento para tirar Gilmar Mendes do inevitável julgamento do
mensalão onde várias figuras de destaque do PT serão julgadas por, segundo o
procurador Geral da República, formação de quadrilha. Sob o argumento de que
Mendes não terá a isenção necessária para julgar, setores facilmente identificáveis,
sugerem que o ministro se declare impedido de participar do julgamento.
Resumindo,
não era muito difícil imaginar que as coisas aconteceriam do modo como estão
acontecendo. Com uma bomba por explodir no pior momento possível, para eles,
era tranquilo imaginar que o que está acontecendo, aconteceria, ou seja, querem
fazer do limão, uma limonada.
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