Colorado, de azes
celeiro!
Fiquei
pensando no verso do Hino do Internacional, ao assistir o jogo amistoso da
Seleção nos Estados Unidos. Hoje, ao ler
as manchetes de quase todos os veículos de comunicação, vi confirmada minha
sensação. Depois de ontem, não tenho mais dúvidas, o Inter é um verdadeiro
celeiro de azes, como disse Nelson Silva, autor do hino do clube.
Na
opinião da maioria dos cronistas esportivos, Oscar foi o melhor ou um dos
melhores jogadores em campo. Leandro Damião caminha para ser o titular da
camisa nove, mesmo tendo perdido um gol incrível.
Mas
o que mais me chamou a atenção foi a presença de outros jogadores saídos do
Beira Rio e que estão na seleção, pelo menos nesta convocação de Mano Menezes.
Na zaga, Juan. No meio campo, Sandro. No segundo tempo, saíram Leandro Damião e
Oscar e entraram Alexandre Pato e Giuliano. No total, seis jogadores ou
ex-jogadores do Inter participaram do amistoso.
Peço
que entendam, por favor, que não estou fazendo nenhum tipo de comparação com
outras equipes ou com a qualidade de outros jogadores. O que estou tentando
analisar, é a importância de um trabalho de base e a preocupação dos clubes em
formar jogadores. No meu entendimento, é das categorias da base que surgem os
grandes craques. Há exceções, é claro, mas principalmente dali é que se formam
os grandes ídolos de todos os times. Neymar, Rafael, Marcelo, Lucas, Cassemiro,
Danilo e tantos outros que estavam lá, jogando contra os Estados Unidos,
começaram meninos nas divisões menores de seus clubes. Quanto ao Internacional,
olha que ter seis jogadores, alguns titulares, na seleção, não é pouca coisa.
Estava certo, muito certo o autor do Hino do Inter ao afirmar: “Colorado, de
azes celeiro....”.
Você traduziu meu pensamento. Quero apenas acrescentar que Mano Menezes é gremista, mas não é burro. Na hora de formar uma seleção eficiente foi buscar jogadores eficientes. E onde eles foram formados? No celeiro de azes.
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