Alerta para quem está
torcendo
para o coronavírus
Por Alexandre Garcia
Um alerta para quem está
vendo o noticiário e torcendo para o coronavírus: é errôneo dizer que o Brasil
tem o segundo maior índice em mortes pela doença, porque essa informação é
equivalente a números absolutos e não proporcionais à população.
Quando se fala em números
proporcionais, o país está em 14º no ranking de mortes por Covid-19. Usar
números absolutos pode enganar as pessoas, por exemplo, daria para dizer que o
Brasil tem quatro vezes mais recuperados do que a Alemanha.
Além disso, eu quero comentar
sobre a campanha contra a hidroxicloroquina, que foi feita. Hoje o medicamento
não está mais disponível nas farmácias porque as pessoas estão comprando.
A minha mulher pediu para
uma paciente dela que estava contaminada pelo vírus mandar manipular o remédio
e, em cinco dias, ela já estava recuperada. Devido a esse procedimento, ela não
precisou ir para UTI.
Reforço
A bancada evangélica
recebeu mais um reforço. Com a saída de Fábio Faria, para o Ministério das
Comunicações, assume a vereadora Carla Dickson (PROS-RN) que é médica,
evangélica e casada com um deputado estadual.
Corrupção na pandemia
Tem muito político se
aproveitando do coronavírus para desviar dinheiro público. Nesse fim de semana,
foram deflagradas mais operações. Uma em Oiapoque (AP), outra em São João do
Meriti (RJ).
A Operação Panaceia,
deflagrada em Oiapoque, investiga desvios de equipamentos e superfaturamento na
compra de insumos hospitalares que eram para ser usados no combate a Covid-19
por parte da Prefeitura.
Já a Operação que
aconteceu em São João do Meriti, Baixada Fluminense, foi pelo alto valor das
máscaras compradas pela Prefeitura. O dono da empresa que forneceu o serviço já
é investigado pelo ministério Público em fraudes de licitações.
Além disso, na semana
passada, teve a Operação que está investigando o governador paraense Helder
Barbalho. O mais engraçado é que saiu uma pesquisa de aprovação do governo do
Pará e o índice de ótimo e bom da gestão dele é de 57%.
E depois?
A Cruz Vermelha japonesa
lançou em abril uma campanha que se chama “O que vem depois do vírus”. O
objetivo é que as pessoas não tenham medo da Covid-19. Um amigo meu, que mora no
Japão, me mandou informações.