segunda-feira, 4 de janeiro de 2021

 

BOM DIA

Preconceito na cabeça de cada um

Machado Filho

Estava voltando de um super que tem aqui perto de casa, na praia, com minha mulher, quando passamos por dois casais. Um casal de negros e um casal de brancos. Iam juntos para a praia.

O casal de negros ouvia música num desses aparelhos eletrônicos modernos. Era uma música popular, acho que sertaneja.

Bem quando passamos por ele, o casal que vinha atrás, disse para o da frente: “Escutando essas músicas negrão. Eu pensei que só ouvias samba". E seguiram dando risadas em direção ao mar.

Perguntei para minha mulher se ela tinha sentido algum tipo de preconceito na conversa que escutamos. Ela disse que não e fiquei lembrando que no meu tempo de colégio, na hora do recreio, a gente chamava de negrão algum preto da turma, de gordo alguém quem fosse mais pesado, de linguiça, os altos e magros e de baixinho alguém como eu, por exemplo. Ninguém reclamava de preconceito, bulling ou outras modernidades inventadas por quem quer usar tais argumentos para se defender e explicar que não faz nada na vida a não ser se mostrar como vítima da sociedade. E olha que não estou admitindo que não exista preconceito. Claro que existe, mas não  a ponto de achar que movimento de mulheres, professores, artistas negros, seja preconceituoso.

Agora um dito professor de história, eleito vereador pelo PSOL, sem nenhum respeito e sem entender nada, permaneceu sentado durante a execução do Hino do Rio Grande numa Sessão Solene da Câmara Municipal.

Na verdade, tentou justificar sua pele, sua cor, sem entender que “povo que não tem cultura, acaba por ser escravo”, não tem nada de preconceito. Muitos brancos, em todos os tempos, foram e são escravos de alguém, sem que isso signifique qualquer tipo de preconceito.

E o pior de tudo, é que teremos que conviver com um ser totalmente despreparado, durante quatro anos. Nossa!

E o lixão da Rua Acre, em Tramandaí Sul, segue cada vez maior!

Tenham todos uma boa semana!