BOM DIA
Preconceito
na cabeça de cada um
Machado Filho
Estava
voltando de um super que tem aqui perto de casa, na praia, com minha mulher,
quando passamos por dois casais. Um casal de negros e um casal de brancos. Iam
juntos para a praia.
O casal de
negros ouvia música num desses aparelhos eletrônicos modernos. Era uma música
popular, acho que sertaneja.
Bem quando
passamos por ele, o casal que vinha atrás, disse para o da frente: “Escutando
essas músicas negrão. Eu pensei que só ouvias samba". E seguiram dando
risadas em direção ao mar.
Perguntei
para minha mulher se ela tinha sentido algum tipo de preconceito na conversa
que escutamos. Ela disse que não e fiquei lembrando que no meu tempo de colégio,
na hora do recreio, a gente chamava de negrão algum preto da turma, de gordo
alguém quem fosse mais pesado, de linguiça, os altos e magros e de baixinho
alguém como eu, por exemplo. Ninguém reclamava de preconceito, bulling ou
outras modernidades inventadas por quem quer usar tais argumentos para se
defender e explicar que não faz nada na vida a não ser se mostrar como vítima
da sociedade. E olha que não estou admitindo que não exista preconceito. Claro
que existe, mas não a ponto de achar que
movimento de mulheres, professores, artistas negros, seja preconceituoso.
Agora um
dito professor de história, eleito vereador pelo PSOL, sem nenhum respeito e sem
entender nada, permaneceu sentado durante a execução do Hino do Rio Grande numa
Sessão Solene da Câmara Municipal.
Na verdade,
tentou justificar sua pele, sua cor, sem entender que “povo que não tem
cultura, acaba por ser escravo”, não tem nada de preconceito. Muitos brancos,
em todos os tempos, foram e são escravos de alguém, sem que isso signifique
qualquer tipo de preconceito.
E o pior de
tudo, é que teremos que conviver com um ser totalmente despreparado, durante
quatro anos. Nossa!
E o lixão da
Rua Acre, em Tramandaí Sul, segue cada vez maior!
Tenham todos
uma boa semana!