sexta-feira, 25 de dezembro de 2020

 



Vamos pensar no renascimento em um ano que tentaram nos destruir 

Alexandre Garcia

Hoje é o dia de Natal, 25 de dezembro. Nascimento do fundador do Cristianismo, do pai da cristandade, Jesus Cristo. Se a gente comemora o nascimento, vamos pensar no renascimento num ano que tentaram nos destruir, principalmente os "marketeiros" do coronavírus. Tiraram um milhão e seiscentos e tantos mil empregos dos brasileiros em março, abril, maio e junho. E a partir de julho, nós começamos a reagir, renascemos. O brasileiro tem essa força, como eu tenho mostrado aqui, de levantar, sacudir a poeira e dar a volta por cima. 

Só em novembro, novos empregos, 414 mil de carteira assinada. Isso é recorde no Brasil em toda história em um único mês. Significa o reerguimento da economia, dos empregos, da renda, dos salários. O Brasil precisou gastar, ou investir, muito dinheiro dos impostos de todos para socorrer aqueles mais necessitados com o auxílio emergencial e, agora, a gente vê a arrecadação subindo, a renda voltando a subir, os empregos também. 

Hora de pensar no renascimento

Nós temos essa capacidade de renascer no dia que comemoramos o nascimento do fundador do cristianismo é hora de pensar em renascimento de cada um de nós: como vamos administrar a nossa vida, a vida da nossa família. 

Não dá para ficar esperando por governo. Eu acho que o que governo tem que fazer é não atrapalhar. É nos dar segurança pública, saúde pública para quem precisa, educação pública pra quem precisa, tratar de organizar as cidades que estão desorganizadas e, talvez, estimular a cada um de nós a mudar certas culturas. A gente vai aprendendo, por exemplo, que podemos trabalhar com mais produtividade, no momento em que há uma série de obstáculos. 

O momento da crise é o momento da oportunidade, de invenção, de criatividade, até o agro - que não foi afetado - continuou trabalhando 24 horas por dia, teve que se reinventar pra enfrentar os novos desafios. A indústria teve que se reinventar, o comércio, o trabalhador autônomo teve que se reinventar. E o Natal é isso: uma recriação das nossas estruturas mentais, porque a mente é que domina o físico e, nós, para termos renda, para termos um bem-estar, precisamos trabalhar. É assim que as coisas funcionam na civilização. 

Vamos nos prevenir

O Brasil conseguiu reagir nesse momento. A gente vê que há uma reincidência dessa epidemia que tem demolido muita gente, levando vidas das famílias, mas eu chamo a atenção das pessoas, eu vejo que cada vez mais as pessoas estão se medicamento com aquilo que está livre na farmácia para comprar, se prevenir, já que a vacina até agora a gente não tem segurança, nem confiabilidade, como a gente viu as notícias dessa Coronavac, de São Paulo, e a outra é uma novidade que nunca ninguém tomou, que mexe com a estrutura genética, a gente só vai saber as consequências dentro de décadas. 

Então, nós temos sim possibilidade de nos prevenir, então vamos nos prevenir tomando os cuidados necessários e tomando aquele reforço que tenta compensar o medo que impuseram em nós, e que derruba as nossas defesas, que a gente reforce as nossas defesas pelas medicações que estão dando certo no Brasil inteiro. 

Desejo a vocês todos um Feliz Natal, uma bela confraternização de agora pra frente até o fim do ano, quando a gente se prepara pra enfrentar mais um ano. Vai ser um ano de pagar a conta, porque não tem almoço de graça, então nos preparemos para isso também. Não adianta a gente esperar pelo Estado, pelo governo, vamos tratar de nos preparar para enfrentar os desafios do ano que vem.


 



Brasil reconheceu vitória de Biden nos EUA. E nada aconteceu

J.R. Guzzo

Um dos melhores aspectos das más notícias que a mídia soca dia e noite em cima do público é o fato, bem mais comum do que se poderia imaginar, de que uma parte considerável dessa desgraceira acaba dando em três vezes nada. Ou seja: a coisa nunca foi tão feia assim, ou melhorou com o passar do tempo. Uma das conclusões possíveis desse fato é que o leitor, ouvinte e etc, em geral vai fazer um bom negócio para si mesmo se der menos atenção a esse cataclisma em modo contínuo que lhe é servido no noticiário cotidiano. 

O recente episódio do “não cumprimento” a Joe Biden por sua vitória nas eleições presidenciais dos Estados Unidos promete ficar como um dos clássicos do gênero. Na época, foi um escândalo. “Que loucura”, foi dito em nove de dez comentários dos especialistas em questões diplomáticas e conexas. Como o governo brasileiro faz uma coisa dessas? O presidente Biden vai ficar muito bravo com o Brasil, e depois de tomar posse no seu cargo com certeza mandará o governo norte-americano adotar represálias possivelmente fatais contra o Brasil.

Havia vários problemas com essa história. O primeiro era supor que Biden estivesse preocupadíssimo com o Brasil. O segundo é que ele tivesse ficado ofendido com a ausência de felicitações por parte do presidente Jair Bolsonaro – quer dizer, isso no caso de ter realmente sabido que não fora felicitado.

O terceiro é achar que o presidente americano pode fazer o que lhe der na telha em matéria de política externa, ou interna, ou de qualquer tipo. O quarto é que as centenas de bilhões de dólares envolvidos no comércio Brasil-Estados Unidos e nos capitais americanos investidos aqui seriam simplesmente riscados do livro-razão para atender a possível bronca de Biden. E por aí se vai. 

Passou o tempo e o que aconteceu? Bolsonaro cumprimentou o seu novo colega no exato momento em que o colégio eleitoral dos Estados Unidos anunciou oficialmente a vitória de Biden. Foi a mesma atitude da Rússia, do México e de outros países essenciais para a diplomacia norte-americana, que também estavam esperando o anúncio oficial para se manifestar a respeito.

Outra coisa: se nem Donald Trump, que é o presidente dos próprios Estados Unidos, havia reconhecido a vitória de Biden, por que raios o Brasil teria de dar palpite antes do resultado oficial? 

A catástrofe nas relações entre os Estados Unidos e o Brasil, no fim das contas, não rolou – e nem poderia ter rolado, já que nunca existiu. No momento, as duas partes fazem discurso sobre a excelência de suas relações mútuas.