quarta-feira, 30 de setembro de 2020

 



Kassio Nunes, o novo favorito de Bolsonaro para a vaga no STF

                               Desembargador Kassio Nunes 

Considerado um dos magistrados de maior produtividade na Justiça Federal de segunda instância, o desembargador Kassio Nunes, vice-presidente do Tribunal Regional Federal da 1.ª Região (TRF-1), passou a ser visto nesta quarta-feira (30) como o favorito para substituir o ministro Celso de Mello no Supremo Tribunal Federal (STF). Celso deixará a Corte no próximo dia 13 de outubro, e assim abre uma vaga para a indicação pelo presidente Jair Bolsonaro. 

Nesta quarta-feira (30), Bolsonaro informou sobre sua vontade de indicar Kassio Nunes aos ministros da Secretaria de Governo, general Luiz Eduardo Ramos; e do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), general Augusto Heleno. 

O presidente também comunicou isso a ministros do Supremo Tribunal Federal (STF). O presidente do Supremo, Luiz Fux, já foi informado sobre o nome do agora favorito a substituir Celso de Mello.





Incerteza da economia cai pelo quinto mês consecutivo, diz FGV

 Indicador apresentou fortes altas durante o início da pandemia   

O Indicador de Incerteza da Economia (IIE) brasileira, medido pela Fundação Getulio Vargas (FGV), caiu 14,5 pontos em setembro e chegou a 145,8 pontos. É a quinta queda consecutiva. Ele apresentou fortes altas durante o início da pandemia de covid-19: 52 pontos em março e 43,4 em abril. 

“O resultado reflete a constatação de um retorno sólido das atividades econômicas e a continuidade do movimento de relaxamento de medidas de isolamento social impostas pela pandemia de covid-19. Apesar da melhora no mês, o indicador ainda está 9 pontos acima do nível máximo anterior a pandemia, alcançado em setembro de 2015”, disse Anna Carolina Gouveia, economista da FGV. 

Os dois componentes do indicador tiveram queda em setembro. O componente de Mídia, baseado na frequência de notícias com menção à incerteza na imprensa, recuou 13,5 pontos e chegou a 130 pontos. 

Já o componente de Expectativas, baseado nas previsões dos analistas econômicos, caiu 12,6 pontos, indo para 190. Segundo a FGV, essa é a primeira vez que o indicador fica abaixo dos 200 pontos desde o início da pandemia. 

Fonte: Agência Brasil


 



Governador de Santa Catarina é alvo de operação da PF

O governador de Santa Catarina, Carlos Moisés (PSL), e dois ex-integrantes do governo estadual são alvos de mandados de busca e apreensão nesta quarta-feira (30) em uma operação do Ministério Público Federal (MPF) e da Polícia Federal autorizada pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ). O objetivo da operação é encontrar provas para o inquérito que apura fraudes na compra de respiradores para enfrentamento da pandemia da Covid-19 no estado em um contrato de R$ 33 milhões. Para o MPF, há elementos que demonstram um esquema criminoso de desvio de dinheiro público. O governador é alvo de processo de impeachment.

Congresso cancela sessão que analisaria vetos ao pacote anticrime e à desoneração da folha

O presidente do Congresso Nacional, Davi Alcolumbre (DEM-AP), cancelou a sessão prevista para esta quarta-feira (30) que analisaria os vetos presidenciais ao pacote anticrime e à desoneração da folha, em outros. Ambos os vetos são polêmicos. A sessão para analisar esses vetos vem sendo adiada sucessivamente. Em nota, a presidência do Congresso informou que cancelou a sessão desta quarta "diante da inexistência de entendimento suficiente por parte das lideranças do Congresso Nacional sobre as matérias a serem deliberadas" e em "face da necessidade de que a apreciação de vetos presidenciais, especialmente no sistema remoto, se dê com um mínimo de entendimento sobre os vetos a serem deliberados". A presidência argumentou, ainda, a necessidade de garantir quórum elevado nas votações, uma vez que a apreciação dos vetos presidenciais exige maioria absoluta nas duas Casas, o que não aconteceu nesta quarta. 

Salles questiona ajuda de Biden contra desmatamento: US$ 20 bi por ano?

O ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, questionou nesta quarta-feira (30), pelo Twitter, a declaração do candidato democrata à presidência dos Estados Unidos, Joe Biden, durante o primeiro debate das eleições 2020 contra Donald Trump. No debate, Biden afirmou que oferecia, em conjunto com outros países, ajuda de US$ 20 bilhões ao Brasil parar o desmatamento da floresta. "Só uma pergunta: a ajuda dos USD 20 Bi do Biden, é por ano ?", questionou Salles. A declaração também gerou manifestações de integrantes do governo do presidente Jair Bolsonaro. O assessor especial para Assuntos Internacionais, Filipe Martins, e o deputado Eduardo Bolsonaro, presidente da Comissão de Relações Exteriores na Câmara, repercutiram a fala. 

Declaração de Biden sobre desmatamento no Brasil repercute no governo

A declaração do candidato democrata Joe Biden sobre o Brasil durante o primeiro debate contra Donald Trump na disputa das eleições dos Estados Unidos na última terça (29) provocou reações entre integrantes do governo de Jair Bolsonaro. No debate, Biden, ao criticar Trump, citou o desmatamento no Brasil e possibilidade de sanções econômicas. O assessor especial para Assuntos Internacionais de Bolsonaro, Filipe Martins, disse no Twitter, sem citar o nome de Biden: "Nenhum dinheiro do mundo pode comprar nossa liberdade e nossa soberania. Boa noite a todos!". O deputado federal Eduardo Bolsonaro, filho do presidente, republicou a publicação de Martins. "As narrativas fantasiosas são compradas não por quem acredita nelas, mas por quem acha que pode tirar proveito delas", escreveu.