terça-feira, 29 de setembro de 2020

 



Amazônia é nossa e nenhum europeu vai dizer o que temos que fazer com ela 

Alexandre Garcia 

A mesma Amazônia que hoje desperta a cobiça do mundo, por razões políticas, não chamou tanta atenção em 2007, quando estávamos no auge dos incêndios na região. Essa floresta é de grande valia para o brasileiro. Ela não caiu do céu, não está no nosso mapa à toa. Nós conquistamos a Amazônia. 

O alferes Pedro Teixeira chegou na região amazônica depois que os portugueses expulsaram os franceses de São Luís (MA) e construíram o forte do presépio, em Belém (PA). Isso garantiu a entrada do rio.

Pedro Teixeira então tirou os holandeses da foz do Xingu. No ano seguinte, ele subiu o Tapajós, depois  ez uma esquadra de 70 soldados, 1,2 mil flecheiros e remadores indígenas, e saiu de Belém com 45 embarcações rumo a Quito, no Equador.  

Nessa jornada, ele matou todos os espanhóis que encontrou pelo caminho, que pretendiam tomar o território da Amazônia. O objetivo dos espanhóis era controlar os rios do Amazonas que desembocam no Oceano Atlântico. 

A conquista da Amazônia foi um grande feito que custou muito aos portugueses, que mantiveram a região sob regência do Brasil colônia. 

Eles defenderam um local cheio de riquezas. Se fossem só árvores, os portugueses teriam plantado isso na Europa. O que é valioso está no subsolo, diamantes, metais preciosos e afins, isso eles não têm. 

Está na hora de falar para os governantes europeus que a Amazônia não será internacionalizada, que é preciso esquecer essa ideia. Não adianta querer, a Amazônia é nossa. 

Salles sabe o que faz

Segundo publicação do ex-chefe de gabinete de Fernando Henrique Cardoso, Xico Graziano, o Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama) é uma assembleia do esquerdismo verde. O órgão tinha 96 pessoas, agora tem 23. Da sociedade civil restaram somente quatro pessoas, antes eram 23; dos representantes de estados e municípios eram 34, agora são sete; o restante é funcionário do Executivo.

Os partidos políticos perdedores mais radicais ficam furiosos com as decisões do conselho. Quem não tem voto no plenário do Congresso e não venceu nas urnas em 2018 apela para o STF — esse virou o recurso da minoria.

O objetivo é atrapalhar o governo. Eles usam a tática de recorrer ao Supremo porque encontram lá ministros amistosos, favoráveis a causas sociais e até preconceituosos, segundo Marco Aurélio. É isso que a gente vê acontecer. 

Segundo os agropecuaristas, Ricardo Salles é um dos melhores ministros desse governo. O presidente Jair Bolsonaro concorda com isso e ele é o chefe de Salles. Lembrando que é o agronegócio que coloca comida na mesa dos brasileiros.



 



Bolsonaro sanciona nesta terça a lei que 

aumenta pena para maus tratos a cães e gatos

O presidente Jair Bolsonaro e Michelle Bolsonaro

O presidente Jair Bolsonaro sanciona nesta terça-feira (29) a lei que aumenta a punição para os crimes de maus-tratos contra cães e gatos. A sanção ocorrerá num evento no Palácio do Planalto às 17h. Pela legislação atual, é prevista a detenção de três meses a um ano e multa para maus-tratos contra animais. Caso a agressão resulte em morte, a punição é aumentada de um sexto a um terço. De acordo com o projeto aprovado pelo Congresso, quando se tratar de cão ou gato, a pena será de dois a cinco anos de reclusão, multa e proibição da guarda. Quando o projeto foi aprovado no Senado, o Bolsonaro questionou o aumento de pena. Mas a sanção contou com apoio da primeira-dama, Michelle Bolsonaro.

 





MP nega ter denunciado Flávio Bolsonaro e Queiroz no caso da “rachadinha”

O Ministério Público do Rio de Janeiro negou que tenha apresentado denúncia contra o senador Flávio Bolsonaro e o ex-assessor Fabrício Queiroz no caso das rachadinhas. A denúncia havia sido noticiada pelo jornal O Globo, que depois voltou atrás na informação. “Em relação à matéria ‘Ministério Público denuncia Flávio Bolsonaro e Queiroz por ‘rachadinha’ na Alerj’, publicada pelo jornal O Globo nesta segunda-feira (28/09), o MPRJ, por meio da Subprocuradoria-Geral de Justiça de Assuntos Criminais e de Direitos Humanos (SUBCRIM/MPRJ), esclarece que, até o momento, não há denúncia ajuizada contra o atual senador Flávio Bolsonaro nas investigações referentes a movimentações financeiras em seu gabinete no período em que era deputado estadual”, diz a nota. “A Instituição lamenta e repudia a divulgação de notícias relacionadas a investigações sigilosas, sem qualquer embasamento ou informação oficial por parte do MPRJ, o que causa prejuízo à tramitação do procedimento e desinformação junto ao público. ” 

Promotores pedem que Alcolumbre seja investigado por prevaricação

A Associação Nacional de Membros do Ministério Público Pró-Sociedade enviou nesta terça-feira (29) uma representação ao procurador-geral da República, Augusto Aras, pedindo a abertura de investigação contra o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), por prevaricação. No documento, a entidade sustenta que o senador se omitiu a pautar pedidos de impeachment contra ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) mesmo após requerimento por questão de ordem apresentado pelo senador Lasier Martins (Podemos-RS) na última quarta (23). Em julho do ano passado, a própria associação pediu a abertura de procedimento para afastar o ministro Dias Toffoli, então presidente do STF. 

Governo do Pará é alvo de operação contra desvios na Saúde

A Polícia Federal cumpre mandados nesta terça-feira (29) na Operação S.O.S em investigação que apura desvios de recursos da Saúde no Pará, entre eles hospitais de campanha para enfrentamento da pandemia da Covid-19. Entre os investigados estão empresários, integrantes da cúpula do governo do Pará, além do governador Hélder Barbalho. Entre os alvos das buscas realizadas está o Palácio do Governo, sede do Executivo do Pará. A ofensiva cumpre 12 mandados de prisão temporária e 41 mandados de busca e apreensão expedidos pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ). Além disso, há 64 mandados de prisão temporária e 237 mandados de busca e apreensão cumpridos no interior de São Paulo. De acordo com a PF, a investigação alcança o período de agosto de 2019 a maio de 2020, mirando 12 contratos de R$ 1,2 bilhão. 

PGR pede que Supremo investigue Joice Hasselmann

O Procurador Geral da República Augusto Aras pediu ao Supremo Tribunal Federal que abra inquérito sobre a deputada federal e candidata à prefeitura de São Paulo, Joice Hasselmann (PSL-SP). Segundo o portal O Antagonista, o pedido se baseia em uma representação da PF e em notícia-crime apresentada pela também deputada Carla Zambelli (PSL-SP). Segundo a PGR, há indícios de que a parlamentar tenha cometido crimes ao usar funcionários de seu gabinete para criar perfis falsos em redes sociais e usá-los para espalhar informações faltas sobre adversários. Haveria indícios de constrangimento ilegal, difamação, falsidade ideológica e associação criminosa. Em seu perfil no Twitter, a deputada escreveu que Aras "dá um lance antecipado para tentar arrematar a nova vaga aberta no STF". Ainda segundo Hasselmann, "é evidente que o Aras está sendo boneco de ventríloquo do Palácio do Planalto, em função da minha candidatura à Prefeitura de SP. Beira a criminalidade o uso da mais alta instância do MP como instrumento político de perseguição com escancarada subserviência ao Executivo". Por fim, afirma que "a lei do abuso de autoridade será invocada

 



As empresas querem lacrar. O que 

explica esse fenômeno lamentável

J.R. Guzzo

Quando alguém poderia imaginar que a Coca-Cola, por exemplo, fosse virar uma organização de esquerda? É uma piada, realmente, mas é assim — sendo “de esquerda” — que a empresa imagina cumprir uma das suas “missões” hoje em dia. Não está sozinha, é claro, pois uma das certezas que se pode ter nessa vida é que o grande capital anda sempre na segurança das manadas, principalmente quando se fala de multinacionais – para onde vai a vanguarda do bando, o resto vai atrás de olho fechado. Unilever, Fiat, Avon, Ford, Santander – é por aí. 

Na verdade, vai ser difícil, daqui mais um pouco, encontrar alguma marca de grande porte que não tenha entrado neste bonde. Nem é preciso dizer para onde estão indo empresas brasileiras ansiosas em imitar o “politicamente correto” do Primeiro Mundo. Vão na mesma direção, é claro: O Boticário, Renner, Magazine Luiza, etc. 

A forma de militância adotada pela maioria é não anunciar seus produtos em publicações excomungadas como “de direita”, sobretudo no mundo digital, pelos grupos de vigilantes políticos ou pelas “agências de verificação de notícias” que se multiplicam por aí afora. Também podem, como no sistema eletrônico PayPal, não aceitar pagamentos em favor de “direitistas” em geral. 

Redes sociais como o Twitter e o Facebook, igualmente, se juntaram a outros monumentos do capitalismo mundial para censurar mensagens que seus diretores consideram conservadoras demais, ou não suficientemente “progressistas” — e para banir dessas plataformas os participantes que receberam sentenças de condenação pelo delito de “direitismo”. 

Talvez ajude, no entendimento desse fenômeno, ter em mente uma realidade dos dias em que vivemos: boa parte dos executivos de hoje têm vergonha das empresas em que trabalham, e do desempenho econômico que elas exibem. Têm vergonha dos seus salários, dos seus SUVs e dos capacetes importados que usam ao pedalar suas bikes. Têm vergonha dos restaurantes que frequentam, e onde nunca encontram um negro. Têm vergonha dos condomínios em que moram, e dos clubes onde fazem esporte. 

Só que não querem abandonar nada disso, é óbvio – e a saída que encontram para convencer a si mesmos que estão lutando contra a pobreza, a desigualdade e a injustiça é usar as empresas em que trabalham para “agir contra a direita”. Ou, então, contra o “racismo” e a favor de “políticas” que chamam de “identitárias”, “inclusivas” e outras novidades. Sai de graça, e só dá cartaz. 

Tempos atrás o banco Santander, por exigência do então presidente Lula, demitiu uma funcionária que tinha feito críticas a decisões econômicas do seu governo. É o mesmo tipo de coragem que as grandes empresas exibem agora na sua campanha pelos “valores democráticos” — a coragem de quem se esconde no meio de uma turma de linchadores para fazer “justiça” sem correr risco nenhum.