Cristofobia
é um problema sério no mundo. Ponto para Bolsonaro
Alexandre
Garcia
O Senado
voltou aos trabalhos presenciais, o que é ótimo, porque já lamentei aqui que a
sessão a distância praticamente elimina o debate. Nessa primeira reunião, a
Casa aprovou, por voto secreto, a indicação de Nestor Forster para a embaixada
do Brasil nos Estados Unidos.
A indicação
foi feita pelo presidente Jair Bolsonaro e pelo ministro de Relações Exteriores
Ernesto Araújo. A recomendação foi vitoriosa por uma larga margem. Dos 51
senadores presentes, 47 o aprovaram, três foram contra e houve uma abstenção.
Outras
vitórias do governo federal no Senado foram a aprovação das mudanças no Código
de Trânsito, a indicação de três ministros para o Superior Tribunal Militar e a
criação do Ministério das Comunicações.
Cármen com
coronavírus
A ministra
Cármen Lúcia também testou positivo para Covid-19. Tomara que ela se cuide com
o tratamento precoce. Ela contraiu a doença durante a posse de Luiz Fux na
presidência do STF, no início de setembro.
Diversas
outras autoridades que estavam na posse também contraíram o vírus. Foi o ataque
do coronavírus no STF. É tanta gente criticando o Supremo que parece que a
doença se “sentiu obrigada” a infectar os ministros. Tomara que nada aconteça
com eles.
Cristofobia
existe sim
Parece que
os jornalistas não ouviram ou não leram o discurso do presidente na abertura da
Assembleia Geral da ONU. Eu percebi isso em diversos canais de comunicação,
como rádio, jornal e televisão.
Em
determinado momento, Bolsonaro disse: “faço um apelo a toda comunidade
internacional pela liberdade religiosa e pelo combate à cristofobia”. Levando
como base essa frase, a imprensa falou que não existe cristofobia no Brasil.
Mas o
presidente não falava no Brasil e sim na comunidade internacional, em locais
onde há intolerância religiosa. São 260 milhões de cristãos que sofrem
perseguição muito séria mundo afora. Como em países africanos, no Oriente
Médio, na Índia, na China, na Coreia do Norte e até no Chile.
Se a gente
for falar no Brasil, há ataques a cultos de religiões de matriz africana, há
ataques contra cristãos em manifestações de rua, com pessoas nuas que usam o
crucifixo e a imagem de Nossa Senhora, e há ainda preconceito de muita gente da
mídia contra os evangélicos por razões políticas e ideológicas.