quinta-feira, 10 de setembro de 2020

 




Crivella é alvo de operação que investiga propina na prefeitura do Rio 


O prefeito do Rio de Janeiro, Marcelo Crivella (Republicanos), é alvo nesta quinta-feira (10) de uma operação do Ministério Público do Rio de Janeiro (MP-RJ) e da Polícia Civil por suspeita de corrupção em contratos da prefeitura. A operação é um desdobramento da Operação Hades, deflagrada em março, que investiga um suposto "QG da Propina" na prefeitura.
 

O MP-RJ e a Polícia Civil cumprem mandatos de busca e apreensão na residência de Crivella, na Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio, e no Palácio da Cidade, uma das sedes da prefeitura. Outros 20 endereços também são alvo dos mandados. 

Segundo informações do jornal O Globo, a operação contra Crivella foi deflagrada a partir da delação premiada de João Barreto, dono da Locanty, prestadora de serviços para o município do Rio.  

Além de Crivella, também são investigados o ex-senador Eduardo Lopes; Mauro Macedo, ex-tesoureiro da campanha de Crivella para o Senado; e o empresário Rafael Alves. 

Eduardo Lopes era suplente de Crivella no Senado e se tornou senador quando o hoje prefeito assumiu o comando do município, em 2017. Lopes também foi secretário de Pecuária, Pesca e Abastecimento do governador afastado Wilson Witzel. 

Macedo foi tesoureiro da campanha de Crivella ao Senado, em 2008. Ele foi citado em uma delação sobre o esquema de propina envolvendo a Federação das Empresas de Transportes de Passageiros do Estado, a Fetranspor. 

Já o empresário Rafael Alves foi citado em delações como pagador de propina para a prefeitura.


Crivella é 2.º candidato à prefeitura citado por corrupção

A operação contra Crivella, que é candidato à reeleição, acontece apenas dois dias depois do ex-prefeito Eduardo Paes, que também vai disputar a prefeitura, ter sido alvo de uma operação de combate à corrupção. Paes é investigado por supostamente ter recebido caixa 2 na campanha eleitoral de 2012. 

Fonte e Foto: Gazeta do Povo





Fux toma posse hoje como presidente do Supremo Tribunal Federal

Ministro Luiz Fux vai presidir o STF. A ministra Rosa Weber assume a vice-presidência 

O ministro Luiz Fux, do Supremo Tribunal Federal (STF), toma posse hoje (10) como presidente da Corte por um mandato de dois anos, durante o qual desempenhará o papel de chefe do Poder Judiciário. A ministra Rosa Weber assumirá a vice-presidência. 

A solenidade de posse está marcada para as 16h, na sede do Supremo, em Brasília. Está previsto o comparecimento do presidente Jair Bolsonaro e dos presidentes do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), e da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), entre outras autoridades. O ato será transmitido ao vivo pela TV Justiça.

Devido à pandemia de covid-19, a cerimônia no plenário será restrita a poucos convidados. Apenas 50 cadeiras estarão disponíveis para utilização. Além de autoridades, poucos familiares de Fux e Weber devem estar presentes no local. Todos devem ter a temperatura aferida na entrada e o uso de máscaras será obrigatório.

Outras medidas de precaução foram tomadas, seguindo recomendações da Organização Mundial de Saúde (OMS), de acordo com o STF. Divisórias de acrílico foram instaladas na bancada de ministros e na mesa de honra, de modo a criar células individuais, por exemplo.

Fux e Weber foram eleitos em junho pelos demais ministros do Supremo. A votação seguiu a tradição de eleger como presidente sempre o integrante mais antigo da Corte que ainda não tenha assumido o comando do tribunal.

Ao assumir a presidência, Fux deixa a Primeira Turma do Supremo. A vaga no colegiado, em que são julgadas ações penais contra parlamentares, por exemplo, será ocupada por Dias Toffoli, que encerra nesta quinta-feira (10) seu biênio como presidente do Supremo.

Fonte/Foto: Agência Brasil